O que precisa de saber para começar a investir

Gostava de se iniciar no mundo dos investimentos mas não sabe como dar o primeiro passo? Está na altura de aprender a rentabilizar o seu dinheiro.

Não precisa de ser especialista para fazer bons investimentos. Fale com quem sabe.

Tem algum dinheiro de lado e está disposta a assumir um certo nível de risco de modo a amealhar um bom complemento à sua reforma, comprar uma casa ou um carro, ou simplesmente ganhar uma maior segurança financeira e obter um maior grau de autonomia? O investimento poderá ser a solução para alcançar os seus objetivos. Basta que aprenda onde e como o poderá fazer.

Onde investir?

Tal como acontece em qualquer outro tipo de mercado, o mercado financeiro implica a existência de um local, nem sempre físico, em que a oferta e a procura se encontram e dão origem ao preço de um determinado bem. Existem vários tipos de mercado, de acordo com os vários produtos que podem ser alvo de investimento.

O mercado de capitais, por exemplo, permite a transação de valores imobiliários, como ações, pressupondo tipicamente investimentos de médio e longo prazo e possibilitando que qualquer investidor financie empresas e o próprio Estado. Por sua vez, no mercado de câmbios, o maior mercado do mundo, negoceia-se moeda estrangeira, determinando-se taxas de câmbio e, assim, o valor de cada moeda em unidades de outra moeda. Existe ainda o mercado monetário, que tem como objetivo a transação de títulos com maturidade até um ano e liquidez elevada. Por último, há ainda o bem-conhecido mercado de crédito, que consiste na concessão de crédito pelas várias instituições financeiras.

Que produtos tem à sua disposição?

Agora que já conhece os diferentes submercados existentes, está na altura de identificar alguns dos principais produtos financeiros que tem à sua disposição para aplicar o seu dinheiro.

  • As ações são parcelas do capital de uma empresa cotada em bolsa. Isto significa que, quando compra uma ação, está na verdade a tornar-se dona de uma pequena parte da empresa emissora, tendo por isso direito a uma percentagem proporcional dos seus ganhos.
  • As obrigações são títulos de dívida que representam empréstimos emitidos por empresas ou pelo Estado. No final do período acertado, é esperado que o valor aplicado seja restituído ao investidor, bem como o respetivo rendimento em juros.
  • Os fundos de investimento, agregam recursos de diversos investidores com o objetivo de investir em “pacotes” de ativos que podem incluir ações, obrigações, entre outros, resultando desta forma em aplicações mais diversificadas.
  • Os planos poupança reforma (PPR) permitem uma poupança a médio e longo prazo com o objetivo específico de conseguir um complemento à reforma, dado que se pressupõe que o resgate será feito apenas nessa situação. Podem ser de taxa garantida, capital garantido ou envolver risco de capital.

Existem ainda outros produtos financeiros que também valerá a pena conhecer, como os seguros de capitalização, os produtos estruturados ou os produtos derivados. Acima de tudo, lembre-se que estar bem informada lhe permitirá tomar decisões mais conscientes e, desta forma, aumentar as suas probabilidades de sucesso. E se não tiver tempo ou disponibilidade para gerir a sua carteira de forma aproximada, saiba que também pode sempre contar com o apoio de um consultor de investimento.

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