Os últimos anos têm sido de grandes desafios para muitos negócios e o da PMI International, que detém a Tabaqueira em Portugal, é um dos exemplos. Em simultâneo tem estado em duas frentes: a igualdade de oportunidades para homens e mulheres, e a investigação em alternativas aos cigarros tradicionais que sejam menos nocivas para a saúde e para o ambiente.
A primeira batalha está ganha e Portugal é um dos exemplos. A Tabaqueira, subsidiária da Philip Morris International (PMI), tornou-se, em março de 2019, a primeira empresa portuguesa certificada com um selo da igualdade salarial. Este selo, atribuído pela Equal Salary Foundation reconhece que a empresa paga de igual forma a mulheres e homens nas geografias onde opera, e é resultado do compromisso da PMI para com a igualdade salarial entre géneros e a criação de ambiente de trabalho mais inclusivo, como explicou Melissa Whiting, que desde 2017 é vice-presidente para a inclusão e diversidade na PMI, na 5.ª Grande Conferência Liderança Feminina.
Mas estes são também tempos de transformação para a multinacional, de tradicional fabricante de cigarros para uma empresa que hoje aposta no desenvolvimento de produtos sem fumo. Portugal foi, em 2015, o quarto país do mundo a lançar no mercado o IQOS, dispositivo que se distingue dos cigarros convencionais porque aquece tabaco, em vez de o queimar. Este lançamento foi o resultado de anos de investigação e investimentos avultados em ciência em tecnologia, com o objetivo de ir ao encontro das expectativas dos fumadores adultos que procuravam alternativas menos nocivas aos cigarros. A PMI estima que hoje aproximadamente 12,7 milhões de fumadores adultos em todo o mundo já trocaram os cigarros tradicionais por este produto de tabaco aquecido sem combustão.
Um inquérito internacional, recentemente encomendado pela PMI e conduzido pela empresa de investigação independente Povaddo, revela que estas abordagens para a redução das taxas de consumo de tabaco têm o apoio da população e que três em cada quatro adultos concordam que os governos devem considerar o papel que os produtos sem fumo podem desempenhar na redução dos danos causados pelo tabaco.
Realizado em dezembro de 2020 e com um público-alvo de 22 500 adultos em 20 países e territórios, o inquérito explora as atitudes relativas ao papel das alternativas antitabágicas na melhoria da saúde pública. Os resultados revelam um claro apoio a abordagens inovadoras para acelerar a diminuição do tabagismo:
. 73% dos adultos concordam que os governos devem considerar o papel que os produtos alternativos podem desempenhar para tornar o seu país livre de fumo;
. 77% concordam que os fumadores adultos devem ter acesso e informação exata sobre alternativas sem fumo que tenham sido cientificamente comprovadas como sendo uma melhor escolha do que continuar a fumar;
. 67% dos inquiridos dizem que se for possível acabar com a venda de cigarros no seu país dentro de 10 a 15 anos (através de fumadores que deixem de fumar ou mudem para alternativas melhores e baseadas na ciência), o seu governo deve dedicar tempo e recursos para alcançar esta realidade.
A redução das taxas de tabagismo continua a ser uma importante questão de saúde pública, com 76% dos inquiridos convictos de que é importante que os governos dediquem tempo e recursos para alcançar esse objetivo. Contudo, uma maioria (58%) acredita que mais regulamentação e tributação dos cigarros não será suficiente para se alcançar um futuro sem fumo.
“Os produtos sem fumo já começaram a desempenhar um papel importante na redução das taxas de consumo de cigarros”, refere Jacek Olczak, diretor de operações da PMI. “Com o encorajamento regulamentar certo, o apoio da sociedade civil e a aceitação plena da ciência, acredito que é possível responder ao apelo do público e que a venda de cigarros seja algo do passado em muitos países dentro de uma década a uma década e meia”.
A maioria dos adultos inquiridos quer ver uma mudança na abordagem da sociedade relativamente à redução dos danos causados pelo tabaco, incluindo maior colaboração entre governos e tabaqueiras. Além disso, 68% dos inquiridos apoiam tabaqueiras que trabalham com governos, reguladores e especialistas em saúde pública para garantir que os fumadores têm acesso e informação exata sobre as melhores alternativas sem combustão e sem fumo que a ciência tem disponibilizado. Adicionalmente, 8 em cada 10 inquiridos acreditam que tanto os governos como as empresas têm a responsabilidade de acolher os mais recentes desenvolvimentos científicos e tecnológicos.