Vale ou não vale a pena fazer carreira internacional? Quais os principais desafios que se enfrentam? Quais as grandes aprendizagens que se fazem? O que se sente no regresso? Estas são as questões que as duas executivas vão debater.
Carla Rebelo trabalhou durante oito anos fora de Portugal e há quatro que voltou para Portugal. A primeira experiência internacional aconteceu aos 34 anos, quando estava na Randstad e foi convidada para ir para os headquarters na Holanda e foi lá que um head hunter a contactou e convenceu a embarcar para o Brasil para dar a volta à Kelli Services. Inicialmente, a sua vontade foi dizer que não, mas era a primeira vez que lhe ofereciam uma função de direção geral e Carla Rebelo avançou. O seu desempenho na Kelli Services deu nas vistas e foi convidada para a Hays. O facto de se tratar de uma multinacional com uma vasta experiência no recrutamento especializado, área que até então Carla Rebelo não dominava, levou-a a dizer que sim. Hoje reconhece que o que aprendeu na Hays a preparou para lançar a Spring em Portugal. Voltou para Portugal para liderar a Adecco e em 2018, os bons resultados que conseguiu – em conjunto com as suas equipas, como faz questão de reforçar – valeram-lhe dois prémios: Country of the Year, atribuído pela estrutura global da Adecco, e Prémio Gestor Ibérico pela Câmara de Comércio Luso-Espanhola.
Pilar Braga está há 25 anos no grupo Massimo Zanetti e hoje dirige a subsidiária britânica da marca, além de ser também membro do board. Quando se propôs para um desafio de carreira internacional contava ficar por Espanha a liderar as operações da Segafredo Zanetti. Em vez disso ofereceram-lhe o desafio de se mudar para o outro lado do mundo. E aquilo que inicialmente estava previsto ser um período de transição de cerca de dois anos transformou-se numa temporada de 7 anos na Austrália, para onde se mudou de armas e bagagens, em 2008, com o marido e as filhas pequenas. Hoje, é a managing diretor da Brodies Segafredo Zanetti no Reino Unido, subsidiária do grupo Massimo Zanetti, chefiando as operações a partir de Edimburgo. É ainda administradora não executiva no board desta multinacional italiana ligada à indústria do café, um produto que continua a achar fascinante e desafiante, mesmo ao fim de 25 anos de carreira no grupo. Entrou na Segafredo Zanetti Portugal em 1994, e era administradora delegada nacional quando abraçou o desafio de dirigir a filial australiana e neozelandesa da marca.
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PROGRAMA
14h00 ABERTURA
Isabel Canha, diretora da Executiva
14h10 CARREIRA INTERNACIONAL
Carla Rebelo, diretora geral da Adecco
Pilar Braga, managing director da Brodies Segafredo Zanetti
14h40 OS DESAFIOS DA LIDERANÇA
Cristina Campos, diretora geral da Novartis
Filipa Montalvão, partner da White Way
Marta Carvalho Araújo, CEO da Castelbel
Sofia Koehler, vice-presidente da Colquímica Adhesives
15h30 MUDANDO CULTURAS
Maria Antónia Torres, partner e líder da Diversidade na PwC
Ana Rita Pereira, diretora executiva responsável pelo Sector Público da Microsoft
16h00 ENTREVISTA
Melissa Whiting, vice-presidente para a Inclusão e Diversidade da Philip Morris International
16h20 COFFEE BREAK
16h50 MÚSICA
Ana Stilwell, música
17h05 WOMEN ON BOARD
Ana Marques, administradora da NOS
Marta Graça Rodrigues, partner da Garrigues e administradora não executiva da Novabase
Ruth Breitenfeld, vice-presidente da Cepsa
Soledade Carvalho Duarte, managing partner da Invesco Transearch
17h55 A LIDERANÇA FEMININA NA HISTÓRIA DE PORTUGAL
Isabel Stilwell, escritora e jornalista
18h20 FORMAR A PRÓXIMA GERAÇÃO DE LÍDERES
Elvira Fortunato, vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa e professora catedrática da FCT NOVA
Fátima Carioca, dean da AESE
Maria do Céu Machado, pediatra e professora catedrática da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Sara do Ó, CEO do Grupo Your
19h10-20h HAPPY HOUR
Kiko Herédia, DJ