Como dar um destino sustentado ao subsídio de férias?

O subsídio de férias pode ser usado para lhe proporcionar tempos de descanso não apenas agora mas também no futuro. Investir uma parte deste dinheiro pode permitir-lhe reformar-se mais cedo ou garantir um rendimento extra ao longo da reforma.

Reserve uma parte do subsídio de férias para investir no seu futuro.

O subsídio de férias costuma ser visto como um rendimento extra para usufruir de um bom tempo de descanso. Mas pode dar-lhe outros destinos que não apenas uma grande viagem ou uma semana na praia com a família. Pode reservar uma parte desse dinheiro para iniciar um investimento ou reforçar os que já tem e, assim, minimizar o esforço financeiro no médio e longo prazo.

Ponto de partida: escolher o destino

As grandes viagens começam a ser planeadas com antecedência e têm um ponto de partida: saber onde quer ir. O subsídio de férias pode ser o ponto de partida para alcançar outros destinos que hoje parecem distantes.

Talvez queira investir na sua formação, pagar um curso superior aos filhos numa escola ou faculdade internacional, comprar uma casa ou um carro novo, iniciar um negócio ou até reformar-se mais cedo.

Mesmo que não queira dar a volta ao mundo, investir algum capital numa carteira de investimentos diversificada pode valer-lhe uma almofada financeira mais confortável para fazer face a emergências ou imprevistos sem ter de recorrer a empréstimos.

Primeira paragem: definir o risco

O objetivo de um investimento é maximizar o retorno face ao capital que alocamos. No entanto, pode existir a possibilidade de perdermos esse capital, como um todo ou de forma parcial. Chama-se a isso risco.

A escolha do tipo de investimento a realizar estará sempre dependente do quão está disposto a tolerar essas potenciais perdas para ter uma maior remuneração para o seu capital.

A tolerância ao risco permite definir um perfil de investimento e pode ser comparada a uma paleta de diferentes tons: desde os conservadores (avessos a perdas), passando pelos moderados (que aceitam algum risco), até aos dinâmicos (que não se importam de arriscar um pouco mais).

A boa notícia? Mesmo para os investidores mais conservadores existem soluções de investimento que permitem rentabilizar o subsídio de férias.

Próxima paragem: escolher os investimentos apropriados

Depois de definir o risco, é hora de olhar para o mapa e escolher a melhor estratégia para chegar ao destino pretendido, avaliando os objetivos financeiros e o horizonte temporal do investimento. Eis algumas alternativas.

  • Fundos de investimento e Exchange Traded Funds (ETF)

Se o seu objetivo for de médio prazo, num horizonte mínimo de cinco anos para, por exemplo, trocar de carro, fazer melhorias em casa ou até apostar na sua formação académica, os fundos de investimento e os ETF podem ser boas opções.

São investimentos totalmente geridos por profissionais e requerem montantes mínimos de subscrição baixos. Por exemplo, pode subscrever um fundo de investimento com apenas 100 euros.

Ambas as soluções se ajustam a diferentes níveis de risco. No entanto não têm capital garantido e, para poder ter maior rentabilidade, é necessário aceitar algum risco.

Têm a grande vantagem de permitir, com um só investimento, ganhar exposição a um leque de ativos mais vasto e fazer uma diversificação automática do investimento. Um “bónus extra” na redução do risco e no aumento dos potenciais ganhos.

  • Fundos PPR

São quase exclusivamente associados à poupança para a reforma, mas esse não é o único objetivo de um fundo PPR.

Enquanto fundos, são produtos muito flexíveis, que permitem ajustar o risco e o horizonte temporal e ainda podem apresentar vantagens fiscais.

Pode utilizá-los como um produto de investimento com fins tão distintos como comprar um imóvel, investir num projeto ou negócio pessoal, ou simplesmente como parte de uma estratégia de investimento diversificada.

Encontra no mercado opções muito diversificadas do ponto de vista dos ativos em que investem, estratégias de investimento, grau de risco, comissões associadas, etc.

  • Seguros de capitalização

Estes seguros estão ligados a fundos de investimento conhecidos como Unit-Linked e apresentam um efeito multiplicador de capitalização que pode ser muito interessante no médio/longo prazo.

Têm um montante mínimo de subscrição baixo e permitem ainda entregas regulares de valores baixos. Permitem igualmente ajustar o perfil de risco ao longo do tempo, apresentando diferentes graus que dependem do risco dos ativos subjacentes, ou seja, dos ativos em que estão investidos.

Este tipo de produto pode ser uma solução a considerar para, por exemplo, aplicar na universidade dos seus filhos ou para se reformar mais cedo, mantendo um nível de rendimento confortável.

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