- Não ter tempo para si nem para o seu dinheiro
Ter tempo para si própria é essencial para se nutrir física e emocionalmente, o que por sua vez lhe permite clarificar os seus objetivos pessoais e financeiros. E ter tempo é ainda essencial para selecionar atentamente a sua carteira de investimentos!
- Não definir objetivos financeiros de acordo com os seus valores pessoais
Existem objetivos comuns a todas nós: a poupança para a reforma ou a educação dos filhos, por exemplo. Mas para esses objetivos serem motivantes devem refletir os nossos valores pessoais únicos, pois quer tenhamos consciência disso, quer não, esses valores estão presentes na forma como gastamos o nosso tempo e dinheiro, como trabalhamos, como doamos ou apoiamos causas. Por isso, para que a poupança e o investimento do dinheiro sejam verdadeiramente inspiradores e mobilizadores da nossa energia deverão refletir os valores pessoais únicos de cada uma de nós!
- Confiar a gestão do seu dinheiro a terceiros
Uma gestora de topo toma, em média, cerca de 350 decisões por semana, por isso, pode ser muito tentador poupar energia no que respeita às suas decisões financeiras, confiando-as a outros – marido, conselheiro financeiro profissional, gestor de fundos, etc. Por muito bom que seja o seu casamento ou parceria profissional, quando decide confiar a gestão do seu dinheiro a outra pessoa aliena uma parte do seu poder pessoal. Por isso, antes de decidir fazê-lo defina ou clarifique os seus objetivos financeiros individuais e familiares, informe-se sobre os riscos dos investimentos propostos e assegure que o seu retorno está de acordo com o que pretende.
- Seleccionar um gestor ou produto financeiro apenas com base em recomendações pessoais
Empatia e confiança são essenciais quando pensamos em entregar os nossos investimentos a um gestor financeiro profissional, mas o que realmente importa são os resultados obtidos por este gestor, conhecer a saúde financeira da instituição em que este trabalha e a forma como é gerido o risco dos seus investimentos. Nunca invista num produto financeiro que não entenda e/ou que não lhe seja bem explicado e fundamentado.
- Esquecer a regra dos 10%
Por natureza, as mulheres têm geralmente maior aversão ao risco do que os homens, sendo mais conservadoras nos seus investimentos. Mas, ainda assim, recordo que nunca deve investir mais do que 10% das suas poupanças em produtos financeiros com risco de perda do capital investido. Afinal de contas trata-se do seu dinheiro!
