6 fossos que persistem entre mulheres e homens

A igualdade de sexos, que parece uma expressão já datada, ainda está longe de ser realidade. Na semana em que estreia o filme 'As Sufragistas' apresentamos uma breve análise dos factos.

Maria Sharapova é a única mulher no ranking dos 15 atletas que mais ganham em patrocínios

Seria bom podermos olhar a igualdade de género como olhamos hoje o direito de voto das mulheres, realidade que retrata o filme ‘As Sufragistas’ que estreia no dia 5 de novembro. No entanto, hoje as mulheres continuam a lutar por direitos tão básicos como, por exemplo, ‘salário igual para trabalho igual’. O site norte-americano Lifehack publicou as seis maiores disparidades que persistem entre sexos.

É verdade que as mulheres têm feito muitas conquistas nas últimas décadas (o direito ao voto, tema do filme ‘As Sufragistas’ foi uma delas) e a sua presença é cada vez maior à frente de grandes empresas e instituições de renome em todo o mundo, mas não é menos verdade que os factos que se seguem já deviam apenas fazer parte dos livros de História.

Mesmo quando ocupam cargos de topo, muitas mulheres continuam a assumir a responsabilidade das tarefas familiares.

Diferença salarial

Para trabalho igual salário igual? Não, ainda estamos longe disso. Nos Estados Unidos, 79% é quanto, em média, as mulheres ganham menos do que os homens. Dizem os especialistas que cerca de 60% deste fosso é atribuído a fatores sociais e culturais “não definidos”, nomeadamente a descriminação de género. Diz o Lifehack.org que a situação está lentamente a mudar.

Duplo emprego

Mesmo quando ascendem a cargos de topo, muitas das mulheres continuam a fazer as tarefas familiares. Segundo o estudo recente National Time Use Survey, as mulheres gastam mais 20% do seu tempo a cozinhar, a limpar e a fazer compras para a casa do que os homens.

Em média, as mulheres pagam mais por produtos básicos de higiene do que os homens.

Custo de itens de uso diário

Entre os muitos produtos que as mulheres e os homens utilizam diariamente (produtos de higiene, por exemplo), os que se destinam a mulheres são mais caros. Nos Estados Unidos, chamam-lhe o “woman tax”, ou “pink tax”.

Sub-representação no governo

As mulheres preenchem menos de 20% dos lugares no Congresso nos Estados Unidos. Não é, por isso, surpreendente serem aprovadas tantas leis “women unfriendly”.

No noticiário desportivo o grande destaque é para os atletas masculinos…

Desequilíbrio nos media

Apesar de as mulheres representarem mais de metade da população nos Estados Unidos, as jornalistas publicam menos de um terço do número de artigos publicados pelos homens (menos, se estivermos a falar notícias de desporto ou de política). Na área do entretenimento, as mulheres que aparecem nos ecrãs recebem menos do que os homens e têm menos oportunidades de serem criativas.

Preconceito no desporto

As mulheres atletas de alta competição são muitas vezes ignoradas face aos seus colegas do sexo masculino. Poucas pessoas podem admitir que sabem os resultados de campeonatos femininos… Além disso, não ganham o mesmo que os colegas masculinos. A tenista Maria Sharapova, por exemplo, é a única mulher a integrar o ranking dos 15 atletas que mais faturam em patrocínios e surge na 12.º posição com os seus ‘modestos’ 23 milhões de dólares (20,8 milhões de euros).

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