Nasce e cresce o Women in ESG

Alice Khouri, Filipa Pantaleão e Rita Rendeiro lançaram um movimento cívico que tem como objetivo dar voz às mulheres e defender a igualdade de oportunidades e de remuneração nas áreas de sustentabilidade e ESG (Environmental, Social and Governance).

Rita Rendeiro, Alice Khouri e Filipa Pantaleão criaram a iniciativa Women in ESG Portugal.

Alice Khouri é advogada e professora nas áreas de Energia, Regulação e Sustentabilidade e trabalha no escritório brasileiro Rolim Advogados, em parceria com a Ferreira Pinto em Portugal. Filipa Pantaleão é engenheira do Ambiente e trabalha na EGF, empresa de resíduos urbanos do grupo Mota-Engil. Rita Rendeiro é  Operating Partner do fundo Maingreen Capital Partners e presidente e fundadora da Associação Direito Mental. Estas três executivas juntaram-se para criar o Women in ESG Portugal, um movimento cívico e uma comunidade que reúne mulheres ligadas às áreas do ESG (Environmental, Social and Governance), com o objetivo de dar voz às mulheres e defender a igualdade de oportunidades e de remuneração nas áreas de sustentabilidade e ESG.

Acompanhando atentamente as questões de igualdade de género, especialmente a última diretiva aprovada no Parlamento Europeu, estas executivas pretendem através deste movimento cívico acelerar a agenda de ESG em Portugal, aliando o combate às alterações climáticas à igualdade de género.

As suas iniciativas incluem a criação de uma comunidade multidisciplinar, formada pelos embaixadores do projeto (Powered By) e uma lista de mulheres que tenham expertise ou trabalhem em setores que ajudarão na transição ESG. Nessa lista as mulheres “partilham experiências, documentos, e discutem caminhos para integrar a perspetiva de género no dia a dia das empresas e das instituições.” “Os aspetos a serem difundidos serão os ligados a ESG (Environmental, Social e Governance), que terão um impacto positivo relevante nos negócios e nas empresas a longo prazo e, juntos, podem ser um fator crítico de sucesso para a sua performance, em pontos como: a reputação da empresa (a ser avaliada pelo cliente e pelo investidor), o risco (que se traduz em minimização das perdas de volume de negócios), melhoria na gestão (com impacto na resiliência da empresa e dos seus colaboradores) e ainda oportunidade de inovação”, explicam.

A lista será formada por mulheres que se inscreverem no formulário do site e será sempre atualizada e disponível ao público. O resultado será uma “comunidade business oriented para dar a conhecer as novas obrigações legais de forma fácil e descomplicada, o que já está a ser feito, e ‘quem é quem’ nestes assuntos.”

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