O sucesso não cai do céu

O novo livro das fundadoras do Executiva.pt é leitura obrigatória para todas as mulheres que ambicionam lançar um negócio. Em O Sucesso Não Cai do Céu encontra entrevistas com 10 empreendedoras e empresárias que partilham o segredo do seu êxito e as dificuldades que ultrapassaram para o alcançar.

Com o objetivo de incentivar o empreendedorismo feminino, de inspirar e dar ferramentas à próxima geração de mulheres de negócios, as fundadoras do Executiva.pt lançam o livro O Sucesso Não Cai do Céuem que 10 empresárias e empreendedoras desvendam o segredo do seu êxito à nova geração de gestoras. Nestas entrevistas, partilham não apenas o que contribuiu para o seu sucesso, mas também quais foram as principais dificuldades que enfrentaram e como as ultrapassaram, os erros cometidos e o que aprenderam com eles. Uma leitura obrigatória para todas as mulheres que queiram lançar um negócio de sucesso, pois as entrevistadas são de áreas de negócio diferentes, para que os seus conselhos tenham mais ampla aplicabilidade, e elucidam em particular uma área da criação e desenvolvimento do negócio.

Negociar com investidores
Cristina Fonseca, co-fundadora da Talkdesk, uma startup portuguesa que está a dar que falar. Com o objetivo de concorrerem a um concurso cujo primeiro prémio era um computador, Cristina e o colega Tiago Paiva, do Instituto Superior Técnico, desenvolveram um software que permite a qualquer empresa criar um call center em cinco minutos. Ganharam o concurso, o computador e, sem saberem, lançaram as bases para uma empresa que está hoje avaliada em cerca de meio milhão de euros. Na entrevista com Cristina Fonseca ficará a saber mais sobre o que salvaguardar nas negociações com investidores.

Criar uma rede de lojas
Filipa Munoz Oliveira, da Wink, estava calmamente no Harvey Nichols, em Londres, quando viu pela primeira vez depilar sobrancelhas com fio. Descobriu a solução perfeita para as suas sobrancelhas rebeldes e o negócio da sua vida. Onze anos depois tem 33 espaços, entre espaços próprios e franchisados, em Portugal, Brasil e Espanha.

Dar a volta a um negócio tradicional
Ana Paula Rafael, da Dielmar, já tinha uma carreira como empreendedora quando a família a desafiou a liderar a empresa têxtil de que o pai fora um dos fundadores. Foi da sua responsabilidade a transição da área industrial para a distribuição e para os serviços, com a abertura de lojas e a criação da marca Dielmar.

Brilhar numa rede de franchising
Reginal Alves é franchisada do McDonald’s desde 1996. Antes disso lançou uma empresa de collants com o marido, foi professora do ensino secundário e assessora na Câmara Municipal de Penafiel. Este ano foi distinguida na Convenção Anual da McDonald’s com o Golden Arch Award e prepara-se para abrir o seu oitavo restaurante.

Construir um grupo de empresas
Sara do Ó criou a Your com duas sócias num espaço de 12 metros quadrados e a trabalharem praticamente em dois turnos seguidos. Doze anos decorridos, tem um grupo de 11 empresas de contabilidade e apoio à gestão com um volume de negócios de cerca de cinco milhões de euros, e ocupa um escritório de mais de 500 metros quadrados no Espaço Amoreiras.

Criar uma marca de luxo
Maria Cunha, da Josefinas, ajudou Filipa Júlia a tornar realidade o sonho de criar uma marca de sabrinas. Mas não são umas sabrinas quaisquer, de tal forma que rapidamente conquistaram influencers em vários países e se transformaram numa peça de desejo. Já fazem outro tipo de calçado, mas sempre com a atenção ao detalhe – desde as matérias-primas, ao design e à embalagem.

Crescer à sombra dos grandes
Virgínia Abreu, da Crispim Abreu, queria ser advogada ou jornalista, mas a sede de independência levou-a a trabalhar numa empresa têxtil e daí a criar a sua com o marido foi uma questão de (pouco) tempo. A qualidade do produto e sua ambição ajudaram-na a conquistar grandes marcas europeias, bem como a gigante Inditex, que ainda hoje é um importante cliente.

Superar um fracasso
Helena Vieira, da Bioalvo, faz parte da geração que generalizou as palavras empreendedorismo e startup em Portugal. Fundou e liderou uma promissora empresa de biotecnologia, que chegou a ter mais de oito milhões de euros de investimento e que foi case study nos EUA e no Reino Unido. Mas um dia o principal investidor desinvestiu e o sonho ruiu.

Trabalhar com os mais exigentes
Sónia Calado, da DRT Moldes, criou com o marido uma fábrica de produção de moldes quando tinham pouco mais de 20 anos. A visão de apostarem na produção de moldes complexos e em mercados muito exigentes, como o alemão, ajudou-os a conquistar as principais marcas automóveis, como a Rolls Royce, a BMW ou a Porsche.

Empreender no meio dos tubarões
Daniela Braga, fundadora da DefinedCrowd, teve a ideia da sua empresa no início do milénio, mas percebeu que era cedo demais. Hoje, está a ter sucesso com o processamento de voz e de linguagem natural aplicado à Inteligência Artificial, mas naquela altura isto ainda era ficção científica. O percursos improvável de uma portuguesa licenciada em Línguas e Literatura Modernas que lançou uma empresa de tecnologia nos Estados Unidos.

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