O preconceito da idade impede as mulheres jovens de progredirem na carreira

Quase metade das mulheres com menos de 30 anos já se sentiu discriminada no trabalho pela sua idade, perdendo oportunidades de promoção, de aumentos e de progresso na carreira. É uma das conclusões do novo relatório da McKinsey e LeanIn.Org.

No estudo revela que o preconceito da idade está a impactar negativamente as mulheres jovens no trabalho.

O preconceito da idade tem sido tradicionalmente associado a pessoas mais velhas, mas o novo relatório Women in Workplace, da McKinsey e LeanIn.Org, vem mostrar que quase metade das mulheres com menos de 30 anos refere que a sua idade já as impactou negativamente no trabalho, em comparação com 35% dos homens da mesma faixa etária, divulga a Forbes.

As mulheres jovens afirmam que não são levadas a sério, seja pela forma como se apresentam ou pela idade, perdendo oportunidades de promoção, de aumentos e de progresso na carreira. Os dados da pesquisa revelam que entre as mulheres com menos de 30 anos, 42% acredita que o seu género dificultará o avanço profissional, o que é também referido por apenas 21% das mulheres acima de 40 anos. Somente 11% dos homens mais jovens e 23% dos mais velhos, afirmam o mesmo.

Outra das conclusões, mostra que as profissionais com menos de 30 anos têm quase o dobro da probabilidade (22%) de receberem comentários indesejados sobre sua idade, em relação aos homens da mesma idade (12%). Apesar disso, são as mulheres mais novas que se destacam em termos de ambição: 8 em cada 10 procura uma promoção na carreira.

“São as profissionais do futuro. Estão mais comprometidas com a diversidade e representam grande parte da mudança que precisamos ver no ambiente de trabalho”, diz Rachel Thomas, CEO e cofundadora da LeanIn. Apesar do aumento dos cargos de liderança feminina, na última década, há ainda um caminho a percorrer. Para os autores do relatório, melhorar este cenário, passa por destacar as experiências de mulheres mais jovens no trabalho, travar as microagressões quando acontecem e, defender estas profissionais em cada etapa do ciclo corporativo. “É preciso reverter a narrativa”, destaca Rachel Thomas.

 

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