Dois estudos mostram uma relação entre a presença de mais mulheres nos boards e ações concretas das empresas para um futuro em que a sustentabilidade seja uma realidade. O estudo feito, em 2020, por Mark Goergen, da IE University, no Reino Unido, concluiu que “empresas com membros do conselho do sexo feminino usam mais energia renovável do que empresas com apenas homens no conselho” e destacou que esta combinação cria valor para os accionistas.
Outro estudo feito pela Morgan Stanley Capital International (MSCI) demonstrou que ter mais mulheres nos boards reduz as emissões de carbono das empresas. “Descobrimos que entre as empresas com diversidade contínua no conselho (ou seja, empresas que atualmente têm, pelo menos, três mulheres que serviram por, pelo menos, três anos), 33,3% alcançaram o estatuto de líder (classificada AAA ou AA) nas classificações MSCI ESG”, disse a vice-presidente do estudo da MSCI, Christina Milhomem. Um outro dado que traz esperança nesta matéria é o facto de o número de CEO mulheres da lista Fortune 500 com experiência em ECG (práticas ambientais, sociais e de governança) ter duplicado em 2021, situando-se agora em 14%.