Sofia Salgado Pinto é atualmente docente da Católica Porto Business School, depois de ter ocupado vários cargos de liderança na escola desde 2008, incluindo o de dean, entre 2013 e 2020. É também membro independente do board da Mota-Engil SGPS e presidente do Conselho Fiscal da TVI. A nível internacional é membro do Conselho de Acreditação da EQUIS na EFMD (Bélgica) e do Conselho Consultivo Internacional da Skéma Business School (França) e da Liverpool University Management School (Reino Unido).
Doutorada em Gestão pela Warwick University (Reino Unido), com um mestrado em Gestão de Operações Comerciais e uma licenciatura em Gestão, ambos pela Universidade Católica Portuguesa, e um programa de Liderança para Elevado Potencial na Harvard Business School, a académica completou recentemente o certificado de Corporate Governance pelo INSEAD.
Antes de ingressar na academia, Sofia Salgado Pinto ocupou um cargo de gestão comercial e de novos projetos numa empresa de serviços na área da hotelaria e entretenimento, e lançou o livro Gestão do Serviço, em 2003.
Saiba como se atualiza com as notícias logo de manhã e o livro que está a mudar a sua vida.
Como se atualiza com as notícias de manhã?
Começo por espreitar no telemóvel os títulos das notícias que recebo do Público, Jornal de Negócios e Expresso, enquanto tomo o pequeno-almoço.
No carro, depois de deixar a minha filha mais nova no colégio, apanho sempre o noticiário das 8h30, na Rádio Comercial.
E mal me “sento” no email, o Expresso Curto é outro elemento essencial para começar o dia. Com a vantagem de ter os links todos para o que interessar explorar (assim haja tempo).
A estação/programa de rádio que ouve?
Entre as 8 e as 9h, as Manhãs da Comercial. Boa disposição, sentido de humor, gargalhadas, boa música e notícias. Tudo o que é preciso para começar bem o dia. Depois durante o dia, pouco ligo o rádio. Quando ligo, salto entre Comercial, Smooth FM e M80. Tem mais a ver com o mood do momento.
As newsletter que subscreve?
Subscrevo muitas de periodicidade diversa (diária, semanal, mensal). No dia-a-dia, leio sempre que posso o Expresso Curto e espreito os temas da McKinsey Quaterly e da McKinsey & Company (temas da atualidade da gestão) e os destaques do dia do Forum de Administradores e Gestores de Empresas. Depois varia com a disponibilidade das semanas, mas acompanho as notícias e newsletters das empresas e business schools a que estou ligada, o que faz a Executiva, a VER (da ACEGE), e outros que vou assinalando por ler e que de quando em vez atualizo – em particular o que recebo do Insead e de Harvard. Subscrevo mais do que o que consigo ler. Mas é uma forma de saber como vai o mundo. E tento ler o que é relevante.
Os podcast que não perde?
É raro ouvir. O último foi Checks and Balances: not so great, publicado pela Economist sobre o mandato do Presidente Trump, que ouvi a fazer uma caminhada matinal.
A app que não dispensa?
WhatsApp para ligação rápida a pessoas e grupos (família, trabalho, amigos, diversos). Não alimenta nenhuma relação mas permite estar a par do que se passa. MBWay e Via VerdeEstacionar – nada mais prático, sempre que se sai de casa. Waze, indespensável para saber do trânsito, seja na cidade ou em viagens. Spotify – dá-nos sempre a música para todos os diferentes momentos. É do melhor que há. E claro, as apps dos jornais que mencionei acima.
O livro que está a ler?
Estou a ler três diferentes. Porque dormimos? O que nos diz a ciência sobre o sono e os sonhos, de Matthew Walker. Foi-me aconselhado por uns colegas internacionais e apesar de eu ainda estar a meio do livro, já mudou a forma como vejo e vivo o sono. Aconselho a todos os que como eu entendia, entendem que 5 a 7 horas de sono por noite é suficiente e se for menos, também se aguenta. Apesar de eu conseguir trabalhar bem com poucas horas de sono, passei a dar mais algum tempo diário para esse objetivo.
Estou a começar a biografia de Simone Weil, A Life, e a revisitar a carta encíclica do Padre Francisco, Laudato Si, pois o tema está novamente na ordem do dia. Depois de reler algumas partes, vou ler a encíclica recentemente lançada Fratelli Tutti.
A banda sonora para trabalhar?
Prefiro o silêncio. Muito raramente, ligo Spotify numa lista só “intrumental” sem voz, para não distrair.
O restaurante para encontros de trabalho que recomenda?
O Wish Porto.