Ruth Breitenfeld iniciou a carreira como advogada e antes de integrar a Cepsa era senior legal adviser da BP Portugal. Chegou à companhia petrolífera espanhola em 2006 como responsável pela direção de assessoria jurídica da Cepsa Portuguesa, função que exerceu até setembro de 2015 – entre 2013 e 2014 acumulou com a direção de Recursos Humanos. Em setembro de 2015, assume a responsabilidade da assessoria jurídica da Cepsa Trading SAU, que tem a sua atividade internacional nos negócios de bunker e trading, e desde janeiro de 2016, acumula esta função com a de vice-presidente da Cepsa Portuguesa Petróleos. Nessa qualidade, integra a direção da APETRO – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas, e a vice-presidência da Câmara de Comércio Luso Espanhola (Lisboa).
A vice-presidente da Cepsa para Portugal divide a sua vida entre Lisboa e Madrid e partilha os seus restaurantes favoritos nas duas capitais europeias, revela os livros que está a ler e como compôs a playlist que ouve atualmente no Spotify.
Como se atualiza com as notícias logo de manhã?
Não oiço nem radio, nem vejo televisão de manhã. Normalmente, quando começo a trabalhar vejo as notícias mais importantes que tenham possível impacto na nossa atividade, quer em Portugal e Espanha, quer a nível mais global, na recolha de imprensa que recebo. Aprofundo as notícias ou de imediato ou mais tarde, dependendo do interesse, impacto ou urgência das mesmas. Passo regularmente por vários meios de comunicação diferentes, como por exemplo Observador, Expresso, Jornal Económico, El Confidencial, Expansión, etc. Gosto depois de me por em dia com o Financial Times de fim de semana e com o Spiegel. Mas de facto sou muito eclética no que diz respeito aos meios de informação nacionais e internacionais que procuro, já que tento ter uma perspetiva tao abrangente quanto possível do que acontecendo.
A estação/programa de rádio que ouve?
Ouço a TSF para notícias e para o Governo Sombra, e a Antena 2, principalmente a hora de jazz.
As newsletter que subscreve?
Fiz uma enorme limpeza às minhas subscrições. Mantenho algumas, como a da Executiva. Prefiro ir buscar ativamente os temas que me interessam; recebo newsletter ligadas ao meu setor de atividade (S&P Global Platts, General Counsel, Lexington, Practical Law; newsletters das “big 4”, do Center for Responsible Business & Leadership, da Universidade Católica, Linkedin, artigos da Harvard Business Review, de organizações mundiais como a Agência Internacional da Energia, Fuels Europe, Concawe, associações a que pertencemos). Gosto de ver o que há de novo de Ted Talks sobre os mais variados temas, desde filosofia à química ou desporto.
Os podcast que não perde?
Ted Talks. Escolho os temas que me interessam em cada momento e pontualmente o que me enviam de interessante, sobre os mais diversos temas. Gosto dos programas da Christiane Amanpour, por exemplo.
A app que não dispensa?
Spotify, bancos, meteo, Teams, WA, Outlook, Linkedin, Google Maps/Waze, uBer, pedido de taxis…
O livro que está a ler?
Normalmente, leio mais do que um livro ao mesmo tempo. Agora estou com dois espanhóis: Línea de Fuego, de Arturo Perez-Reverte, e Los Pacientes del Doctor Garcia, de Almudena Grandes.
A banda sonora para energizar?
Criei uma nova Playlist que estou a adorar: inclui 1 ou 2 músicas favoritas de amigos. Já tenho mais de sete horas de música e está o máximo!
O restaurante para negócios/trabalho que recomenda?
Sou pouco adepta de almoços de trabalho. E se faço alguns, depende do tempo (meteorológico e não só), da companhia, dos gostos e do tema. Em Lisboa, gosto da Cervejaria Sem Vergonha ou do Aron Sushi para um almoço menos formal, Sete Mares, Sala de Corte ou o Talho, XL… temos tanta escolha. E temos sempre o Belcanto ?! Depende com quem vou e o objetivo do almoço. Em Madrid talvez o Ten con Ten, um dos Sushita, La Máquina, Quintin Ultramarinus, o Bel Mondo, a La Raimunda, o Penela… realmente em nenhuma da cidades é difícil escolher e ser bem servido.