“Em todos os inícios de ano, é comum e transversal a todos as épocas desenharmos novos objetivos, revermos planos e reajustarmos estratégias. Neste novo ciclo, que agora se inicia, já habituados a trabalhar sob a premissa dos inusitados e desafiantes cânones atuais, cumpre procurarmos continuamente a evolução e melhoria, com otimismo e ilusão, dignos de um ano “um”.
A grande lição que servirá de base para os próximos anos é que nada está garantido. Como constatamos nos últimos meses, todos os nossos planos estratégicos e táticos tiveram que ser alterados e revistos em virtude de um dos anos mais difíceis da história. Outra lição a reter, é que as empresas e as suas pessoas terão que se tornar, necessariamente, mais digitais, ágeis, e capazes de se reinventarem, dotando-se de capacidade para criarem soluções imediatas. O conhecimento e especialização nas distintas matérias são mais do que nunca a força motora de um caminho mais auspicioso.
Sermos inovadores, criativos e versáteis na planificação dos próximos meses, que se vislumbram complexos, poderá definir o posicionamento e a visibilidade que cada marca terá de agora em diante. Por outro lado, manter uma comunicação ativa será imprescindível num ano que nos apresentará mais cenários improváveis a juntar àqueles aos quais já tínhamos sido brindados.
A história tem comprovado que as marcas que mais investem em comunicação, mas não só, durante as crises crescem, exponencialmente, mais do que as outras. Estas alturas, mais vincadamente, tornam-se relevantes para evidenciar o propósito e o seu posicionamento.
A comunicação é basilar para continuar a dar robustez a conceitos já adotados ou que necessitam, urgentemente, de ser redefinidos. As empresas que se mantiverem omissas durante períodos controversos terão menos oportunidade de se posicionar ou, mais tarde, retomarem a confiança do seu público.
Urge comunicar eficazmente uma vez que no cenário, ainda longínquo, pós crise apenas as empresas mais consistentes irão prevalecer ferozes em todos os mercados. As ações definidas agora, por mais arriscadas e audazes que sejam, vão definir o futuro.
A pandemia impulsionou uma nova dinâmica às empresas. O momento exige assumirem de forma coerente e ativa, os seus objetivos claros. Nunca foi tão imperativo serem eficazes tanto na sua missão como nas suas mensagens. Estamos numa era em que o escrutínio está exacerbado numa sociedade ávida de respostas e confiança para fazer face ao paradigma no qual se viu obrigada a instalar. Respostas contundentes esperam-se por parte dos decisores, assim como tomadas de decisão.”