Carla Borges Jardim: “Tentamos minimizar as quebras”

Carla Borges Jardim tem três décadas de experiência no setor da Construção e no ano passado lançou-se por conta própria. Neste testemunho, partilha os desafios que enfrenta com uma empresa que ainda está a dar os primeiros passos.

Carla Borges Jardim é partner da De.Gaveto.

Carla Borges Jardim tem 30 anos de experiência na área da Construção, tendo trabalhado em algumas das mais prestigiadas empresas de construção, como a Teixeira Duarte, Edifer, Opway e Mota Engil. Exerceu funções transversais no sector, desde a produção à área técnico comercial e desempenhou também funções relevantes ao nível da gestão de topo, tendo sido directora geral da Opway, em Moçambique. Em 2019, juntou-se a uma amiga, também com vasta experiência no setor, e lançaram a de.Gaveto, uma empresa com uma ampla oferta de serviços na área da construção e do imobiliário.

 

“O maior desafio que estou a enfrentar, nesta fase difícil em que nos encontramos, é o de conseguir manter as rotinas, com a necessária adaptação condicionada à necessidade de manutenção em quarentena, no meu caso voluntária. Em termos profissionais, as quebras são inevitáveis, embora as possamos minimizar, por um lado por sermos uma pequena empresa que está ainda em fase de arranque, e por outro por conseguirmos promover trabalhos de consultoria passiveis de serem executados em casa. Do ponto de vista pessoal, e desvalorizando o contexto de “prisão” em casa, tem sido um grande desafio encontrar vários aspectos positivos neste estado em que o pais se encontra, desde logo: mais tempo para pensar e organizar o dia a dia, imaginação na preparação de todas as refeições em casa promovendo que sejam ao nosso gosto e mais saudáveis, a execução de várias tarefas que há muito dizia não ter tempo para as fazer, e, como não podia deixar de ser, os treinos diários têm sido muito divertidos.

Por fim, gostaria de deixar uma mensagem a todos: estamos de facto num período muito difícil, sobre o qual sabemos muito pouco e que condiciona o modo de vida que  temos tido até aqui e que tínhamos como um dado adquirido, mas depende de cada um de nós fazer com que esta fase seja o mais curta possível, ajudando e acatando as indicações dos profissionais da DGS e do Governo. Devemos fazê-lo de forma muito disciplinada tal como tem vindo a ser referido por essas entidades, mas acima de tudo, muito focados nesse objectivos e com muita imaginação de forma a que nos custe o menos possível.”

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