Angela Merkel é a mulher mais poderosa do mundo

A Forbes posicionou nove mulheres na lista dos mais poderosos do mundo, e apenas duas constam do top 10. Angela Merkel, que continua a ser a mulher mais poderosa do planeta e é a segunda pessoa mais poderosa do mundo. Vladimir Putin lidera a lista

Vladimir Putin e Angela Merkel lideram a lista dos mais poderosos do mundo

Mais uma vez a revista Forbes publicou o ranking das pessoas mais poderosas do mundo, que integra 73 personalidades, selecionadas de acordo com o dinheiro que controlam e a quantidade de pessoas atingidas pelas suas decisões. O troféu foi mais uma vez para o presidente russo, Vladimir Putin, que tem estado em grande destaque na cena política internacional. Mas agora vamos falar apenas de mulheres (veja a lista).

O 2.º lugar do ranking global pertence à chanceler alemã Angela Merkel (subiu do 5.º para o 2.º lugar), que também tem estado no meio de decisões e polémicas em 2015. Não é a primeira vez que Merkel é eleita a mais influente das mulheres e neste ranking ela é a única a constar do top 5.

É necessário descer até à 7ª posição para se encontrar mais um nome feminino: Janet Yellen, que coordena a Reserva Federal Americana. Esta economista e professora norte-americana fez história, em 2014, quando se tornou na primeira mulher presidente da Reserva Federal e agora basta uma palavra sua para se guiarem os mercados financeiros.

Continuando a passar os olhos no conceituado ranking da Forbes, só na 23ª posição se encontra mais outra mulher. É a advogada e política Christine Lagarde, atual diretora do Fundo Monetário Internacional, e a primeira mulher a ocupar o mais alto cargo desta instituição. Lagarde é apontada como uma apoiante dos esforços para aumentar a participação feminina no mercado de trabalho como forma de reduzir a pobreza e a desigualdade, diz a Forbes.

Dilma Rousseff surge na 37ª posição e é a 4.ª mulher mais bem colocada, mas caiu seis posições. A Forbes diz que os protestos que pediram a sua saída da presidência do Brasil e os grandes escândalos que o seu governo enfrenta determinaram esta classificação.

A presidente sul coreana Park Geun-Hye, a primeira mulher eleita presidente na Coreia do Sul, surge na 43ª posição o que, apesar de tudo, prova que agora são muito mais as mulheres que se apresentam como figuras de topo do Estado. Em 2014, esta presidente formada em Engenharia também foi considerada pela Forbes uma das 50 pessoas mais poderosas do mundo e a 11ª entre as mulheres. Uma das sua últimas medidas em agenda disse respeito ao sensível  tema das “mulheres de conforto”, a maioria delas coreanas e obrigadas a prostituirem-se em “bordéis do exército” imperial japonês durante a II Guerra Mundial.  Esta “troca de ideias” aconteceu recentemente com o primeiro ministro japonês num encontro à margem da cimeira trilateral de líderes, que incluiu também o primeiro-ministro da China.

A democrata e candidata presidencial Hillary Clinton é uma das entradas neste ranking da Forbes e a sua eleição para a presidência dos Estados Unidos, no próximo ano, poderá aproximá-la mais de um lugar cimeiro nesta pontuação. O best seller de memórias Hard Choices, lançado em 2014 com crónicas do tempo em que era secretária de estado, terá contribuído para a sua popularidade, diz a Forbes, apesar das revelações “emailgate” que fez e que “poderiam tornar a sua correspondência muito vulnerável a hackers e espionagem estrangeira”, explicou a revista.

Na 63ª posição encontra-se Ginni Rometti que é desde o início de 2012 CEO da IBM, depois de trabalhar 30 anos nesta multinacional. Quando uma vez  lhe perguntaram qual foi a sua grande lição de liderança ela respondeu: apostar em grande e em resultados a longo prazo. Estará a pensar neste ranking também? Na IBM é a primeira CEO do sexo feminino.

A lista “Powerful People” conta ainda, na 65ª posição, com outra CEO: Mary Barra, da General Motors (GM). É conhecida por tomar decisões difíceis e não apostar em novos investimentos em mercados onde não há lucro suficiente. O seu objetivo é levar a GM à liderança na indústria automóvel em tecnologia, qualidade e segurança dos produtos. No ano anterior figurou neste ranking na 62ª posição.

A fechar a lista surge Margaret Chan, médica chinesa atual diretora geral da Organização Mundial de Saúde, cargo para o qual foi eleita em 2006. Foi ela que anunciou o fim da pandemia de gripe A. Mas foi também ela que teve de admitir que teve uma ação inadequada no combate ao Ébola. Segundo a Forbes, Margaret Chan tem estado desde então dedicada à elaboração de novos planos de intervenção avançados para evitar possíveis epidemias desta magnitude.

As 9 mais poderosas da Forbes

Os lugares que as mulheres escolhidas pela revista norte-americana ocupam no ranking geral:

2ª – Angela Merkel, 61, chanceler alemã

7ª – Janet Yellen, 69, presidente da Reserva Federal americana

23ª – Christine Lagarde, 59, diretora do Fundo Monetário Internacional

37ª – Dilma Rousseff, 67, presidente do Brasil

43ª – Park Geun-hye, 63, presidente da Coreia do Sul

58ª – Hillary Clinton, 68, candidata à presidência norte-americana

63ª – Ginni Rometty, 58, CEO IBM

65ª – Mary Barra, 53, CEO General Motors

73ª – Margaret Chan, 68, diretora-geral da Organização Mundial de Saúde

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