O que procuram os empregadores em 2020

Comerciais e profissionais de Tecnologias da Informação são as funções mais requisitadas. A apetência para trabalhar em equipa é uma competência mais procurada até do que as competências técnicas e a ética/valores.

86% dos empregadores pretendem recrutar em 2020.

Os comerciais e os profissionais de Tecnologias da Informação são as funções mais requisitados, estando na lista de prioridades de recrutamento de 30% dos empregadores, segundo o “Guia do Mercado 2020”, da Hays, grupo líder mundial em recrutamento de profissionais qualificados. Seguem-se os Engenheiros (22%), os profissionais de Marketing e Comunicação (14%), de Logística e Supply Chain (13%) e os Financeiros (12%).

Segundo o mais recente estudo da Hays, 86% dos empregadores pretendem recrutar em 2020. A grande maioria dos empregadores afirmam que estas contratações serão motivadas pelo crescimento das empresas em território nacional (68%) ou no estrangeiro (30%). No entanto, 32% indicam a necessidade de substituição de colaboradores, 19% referem a reestruturação de equipas, e 17% o aumento temporário de projetos. Apenas 8% dos empregadores pretendem contratar em 2020 como forma de preparação para a 4ª revolução industrial, apesar de metade dos empregadores inquiridos acreditarem que a sua empresa está a preparar-se adequadamente neste campo.

Quando questionados relativamente às competências que mais valorizam num profissional, a apetência para trabalhar em equipa surge em primeiro lugar, com 56% das respostas, provavelmente um reflexo de uma cultura empresarial global que valoriza cada vez mais a colaboração e a partilha de ideias entre os seus colaboradores. Seguem-se as competências técnicas (55%), ética/valores (54%), proatividade (53%) e capacidade de trabalho (48%). Entre as menos valorizadas, encontram-se a experiência internacional, referida apenas por 4% dos empregadores, a rede de contactos (3%) e a diplomacia (2%).

Relativamente aos conhecimentos de idiomas, o português e o inglês surgem naturalmente em destaque e praticamente em igualdade de importância. O castelhano, é valorizado por quase metade (49%) das organizações, seguindo-se o francês (32%), o alemão (13%) e o italiano (6%).

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