O cargo de vice-presidente da Cepsa em Portugal, obriga Ruth Breitenfeld a dividir a sua vida entre Lisboa e Madrid. Integrou a companhia petrolífera em 2006 como responsável pela direção de assessoria jurídica da Cepsa Portuguesa, função que exerceu até setembro de 2015 – entre 2013 e 2014 acumulou com a direção de Recursos Humanos.
Em setembro de 2015, assume a responsabilidade da assessoria jurídica da Cepsa Trading SAU, que tem a sua atividade internacional nos negócios de bunker e trading, e desde janeiro de 2016, acumula esta função com a de vice-presidente da Cepsa Portuguesa Petróleos. Nessa qualidade, integra a direção da APETRO – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas, e a vice-presidência da Câmara de Comércio Luso Espanhola (Lisboa).
Ruth Breitenfeld iniciou a carreira como advogada e antes de integrar a Cepsa, era senior legal adviser da BP Portugal. É licenciada em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa, tendo realizado pós-graduações e formação em distintas áreas como direito europeu, media e direito da informação, gestão para executivos, programas de desenvolvimento e liderança e de finanças para não financeiros.
Em 2016, integrou a The Legal 500 General Counsel Powerlist entre os advogados ibéricos internos mais inovadores. No ano seguinte voltou a constar na lista, desta vez com a sua equipa e, em 2018, foi de novo destacada em nome próprio.
“São tantas as mulheres que diariamente me influenciam, tocam, chocam, impressionam, motivam e fazem a minha vida: com todas aprendo a ser quem quero e consigo ser, pela positiva, sempre. E tenho um sonho (entre muitos): reunir um dia no mesmo espaço aquelas que são as Mulheres da minha vida.
Em cada novo dia – que aceito com energia e alegria – estão comigo uma Mulher incontornável na sua força, valores e vida: a minha Mãe! Saúde, sorte e trabalho é o lema que dela nos ficou e assim viveu intensamente, sempre. E está também a minha irmã de alma e coração, Liz, sem cuja força eu seria outra coisa qualquer, mas bem mais pobre e certamente não eu.
Mas há outra Mulher digna de referência a quem agora presto esta homenagem: primeiro era a Tia Silvia, e anos mais tarde quando me casei com o João, passou a ser a Mãe Silvia (ou também carinhosamente Mãe B). Sim, essa mesma, a minha sogra. Uma força da natureza, profissional da arquitetura e das artes belas, que com pouco mais de 40 anos e quatro filhos entre os 8 e os 14 anos ficou viúva. Com uma força vital e energia incríveis, criou quatro seres humanos únicos e um núcleo familiar aberto, onde todos encontram o seu espaço. Pratica o “fazer o bem sem olhar a quem”. E a quem quer ver dá uma lição de vida diária: que temos a opção na vida de fechar, retroceder, entristecer e desistir ou de erguer a cabeça e enfrentar, lutar, integrar o próximo e criar, seja a pintar azulejos, seja a acolher com alegria e fé as pessoas que estão nas nossas vidas.
Tenho este privilégio impagável de ter na minha vida pessoas assim, e de uma delas ser uma Mulher extraordinária chamada (Mãe) Silvia.”