Não acha que de vez em quando vale a pena rever os conselhos de gestão deste bilionário e megaempresário britânico? Que disse, não há muito tempo, que “o espaço é difícil, mas vale a pena”, e disse-o logo após a queda da nave de testes da Virgin Galactic, que resultou na morte do piloto. E que também já disse que nunca leu nada sobre liderança mas escreveu o livro The Virgin Way: Everything I know about leadership. Pois Richard Branson tem muito a dizer sobre este assunto e vale a pena “revisitá-lo” de vez em quando.
Apesar de tudo, o projeto da nave espacial SpaceShipTwo para levar turistas ao espaço continua em desenvolvimento e o mítico empresário divide o seu dia entre a gestão e a preparação da tão ambicionada viagem. Em breve quer lançar satélites no espaço, além de que já lançou com sucesso mais de 200 empresas em 30 países. Como disse a Portuguese Entrepeneurs, “Se alguém entende os riscos excitantes e as oportunidades típicas da construção de um negócio a partir do zero é Sir Richard Branson”. E na continuação do negócio também.
A primeira aventura de Branson
A idade não interessa
Com apenas 16 anos o jovem Branson criou o seu primeiro negócio de sucesso, a revista Student, e aos 22 fundou a Virgin Records. Agora, aos 65 anos continua em novas e empreendedoras aventuras.
Seja visível
Um conselho que o bilionário recebeu quando criou a Virgin Airlines: “Certifique-se que aparecerá na primeira página e não na última. Faça-se de tolo, se for preciso, caso contrário não sobreviverá”, aconselhou-lhe Sir Freddie Laker, fundador da Laker Airways.
A complexidade é o seu maior inimigo. Qualquer tolo consegue complicar qualquer coisa. Difícil é torná-las simples.
Pensamento holístico
O termo vem do grego holos, que significa todo, tudo. Quando percebeu que a sua revista tinha vendas recordes e que isso lhe permitia investir em estúdios de música e noutros negócios relacionados com o entretenimento e a música decidiu criar uma rede de negócios complementares que se fortalecia entre si. Não era mais fácil promover um artista musical quando já se tem uma revista, estúdio e bares? E parece que para Richard Branson nem o céu é o limite e a conquista do espaço lá continua a ocupar-lhe os dias.
Simples é melhor
“A complexidade é o seu inimigo. Qualquer tolo consegue complicar qualquer coisa. O difícil é tornar as coisas simples”, diz. Se não é suficientemente claro para a empresa como o pode ser para o cliente?
O timing é muito importante. O produto pode ficar obsoleto enquanto esteve na cave a finalizá-lo.
O timing conta
“A altura certa para lançar um novo negócio é quando ele está a ser mal feito por outros”, é o conselho deste magnata. A ideia pode ser a melhor mas se o timing não é o correto pode-se acabar por não fazer negócio e isto não diz respeito apenas ao momento do mercado. Diz ele também: “O produto pode ter ficado obsoleto enquanto se esteve na cave a finalizá-lo”.
A primeira impressão é tudo
Assim como a segunda. A primeira impressão é muito importante mas também é preciso investir no relacionamento a longo prazo com os clientes, funcionários e colaboradores.
Falhar faz parte
Falhar, aprender e aceitar faz parte da receita do sucesso. “Não conseguirá gerir um negócio sem assumir os riscos”.
A ida ao espaço não está a correr bem, mas Branson está longe de desistir.
