Na 36.ª edição dos Prémios Dona Antónia, o Prémio Consagração de Carreira foi atribuído à jornalista Cândida Pinto, uma referência nacional e internacional do jornalismo e repórter singular, e o Prémio Revelação à investigadora na área da saúde Maria Nunes Pereira, reconhecida pelas suas premiadas contribuições em tecnologias disruptivas para a reconstrução de tecidos de órgãos humanos.
O propósito da criação dos Prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira, atribuídos anualmente, desde 1988, tem sido distinguir e prestigiar mulheres portuguesas, cujo percurso de vida se identifique com os valores pessoais e profissionais e com o legado de coragem e espírito empreendedor da mulher que lhe deu nome, Dona Antónia Adelaide Ferreira, a “Ferreirinha.”
Personagem ímpar na história do Douro, empreendedora e de forte caráter humanista, Dona Antónia inspirou, de forma determinante, o desenvolvimento da grande casa de Vinho do Porto, Porto Ferreira, e de toda a viticultura duriense, contribuindo para o desenvolvimento económico, social e cultural do nosso país.
“Alinhado com o pilar que tem como objetivo inspirar vidas mais felizes e mais responsáveis, do Seed The Future – Programa Global de Sustentabilidade da Sogrape, os Prémios Dona Antónia regressam para a sua 36.ª edição, para reforçar o nosso compromisso com o empoderamento de mulheres, inspirando-as a exercer um impacto positivo na sociedade e a contribuir para o desenvolvimento económico, social e cultural de Portugal”, refere Raquel Seabra, administradora executiva da Sogrape. “Queremos que o exemplo de Dona Antónia seja o motor para que mais mulheres, em Portugal, avancem à frente do seu tempo, desbravando caminho nas mais variadas áreas do saber e nas mais diversas indústrias. Que inspiradas pela paixão e sentido de dever desta figura incontornável do Douro e do nosso país, se assumam como exemplos a seguir para as gerações vindouras”, acrescenta a responsável.
Prémio Consagração de Carreira: Cândida Pinto
Cândida Pinto, uma referência nacional e internacional do jornalismo e repórter singular, cujo percurso no campo da comunicação tem vindo a marcar a sociedade ao longos dos anos, é a grande vencedora desta edição, com o Prémio Consagração de Carreira, que homenageia um percurso de vida consolidado e merecedor de reconhecimento público.
Cândida Pinto começou pela rádio, depois passou para a televisão, fez parte do grupo fundador da SIC, exerceu cargos de direção, tanto neste canal, como na RTP, e foi enviada especial para países como Timor-Leste, Iraque e Ucrânia, levando-a a receber vários prémios de jornalismo nacionais e internacionais. Este legado, que tem vindo a deixar e inspirar, faz com que tenha sido considerada uma mulher à frente do seu tempo, com uma carreira singular que merece ser distinguida e tida como exemplar.
Prémio Revelação: Maria Nunes Pereira
A investigadora na área da saúde, Maria Nunes Pereira, que tem vindo a contribuir e a acrescentar valor junto de tecnologias disruptivas, que visam a reconstrução de tecidos dos órgãos humanos, venceu o Prémio Revelação, que procura enaltecer uma carreira de relevância em fase de afirmação e desenvolvimento.
Premiada nesta área de especialidade, é reconhecida pela MIT Technology Review como uma das 35 mulheres inovadoras com menos de 35 anos, e pela Forbes na lista global de 30 under 30 em Healthcare. Este reconhecimento, que contempla e enaltece o carácter inovador da investigadora, conferem-lhe este prémio, referente ao ano de 2023.
Conheça algumas das premiadas de edições anteriores dos Prémios Dona Antónia