Pedro Rolo Duarte, jornalista, apresentador e realizador do programa de rádio Hotel Babilónia (Antena 1) e apresentador do programa Mais Novos do que Nunca (Antena 1 e 3), diz que não imagina a vida sem as mulheres, mas destaca a importância de algumas que lhe estão, ou estiveram, mais próximas.
“São tantas. Não me sinto mulherengo, mas sou um homem de mulheres. Trabalho melhor com elas. Sou melhor ao lado delas. Admiro-as mais, mesmo quando admiro por igual. Não imagino a vida sem as mulheres – as da minha vida, mas também as da vida dos outros, com quem me cruzo sem saber quem são, ou sabendo pouco, ou sabendo apenas que existem.
Vou escolher, porque me pedem. Gostava de responder que as mulheres da minha vida são todas. Vou responder: as mulheres da minha vida são todas.
Mas entre todas…
A minha mãe. Que sempre vigiou sem se intrometer, entusiasmou sem obrigar, seguiu sem se fazer notar, educou sem mandar, e que persiste em se deixar surpreender mesmo nos dias em que tem todos os motivos para desistir.
As minhas professoras, Dona Maria Fernanda e Maria Teresa Torrado, que me fizeram perceber que era mais importante saber escrever do que saber as regras da escrita. Foram elas que me fizeram descobrir uma das paixões da minha vida (e aquela que me deu profissão e caminho): escrever. E por conseguinte, ler.
As minhas amigas, da Cila à Teresa, da Patrícia à Sónia, da Sofia à Ana, que me desculpam tudo e não cobram nada. Mas sabem que estou lá, como sei que elas estão cá. Sempre.
A mãe do meu filho. Juntos, fizemos bem o melhor de nós. Um orgulho que nem sei explicar como aconteceu assim, tão bem e tão naturalmente. Não há divórcio que apague um breve mas feliz encontro.
Os meus amores. Eu sei quem são, elas também. Mesmo depois de amar, não deixei nunca de gostar. E é mérito delas.”
