Pedro Celeste:
“As mulheres da minha vida”

O professor de marketing desvenda algumas características que fazem com que viva para Mafalda e Catarina, as mulheres ímpares que marcam a sua existência

Doutorado em Ciências Económicas e Empresariais pela Universidade Complutense de Madrid, diplomado pelo IESE Business School de Barcelona e pela Kellogg School of Management, de Chicago, Pedro Celeste é director Geral da PC&A – Consultores de Marketing Estratégico, e professor e coordenador de diversos programas de Formação Avançada para Executivos da Católica Lisbon Business & Economics. É ainda membro da direção da CERCI Lisboa. Colabora regularmente com a revista Exame / Expresso e Diário de Notícias / Dinheiro Vivo. Integra o World Competitiveness Yearbook e no próximo mês vai lançar o livro 52 Métricas de Marketing e Vendas. Considera que a sua maior virtude é ser um “fervoroso sportinguista”. Neste texto mostra-se reservado, mas desvenda algumas características que fazem com que Mafalda e Catarina sejam ímpares na sua vida.

“Sou totalmente reservado no que respeita à minha vida pessoal e só um convite de uma mulher como a Isabel Canha me faria aceitar este desconforto, embora continue a respeitar a minha privacidade e a dos outros, sobretudo por não ter o direito de a partilhar. O que é do coração fica para mim e para quem tem parte do meu.

Também não quis simular uma fuga ao tema, seleccionando figuras femininas mundiais que me foram marcando ao longo dos tempos, na política, na literatura ou na música, por exemplo. E foram várias.

Assim, indo direto ao assunto, selecionei duas mulheres que me tornaram no que sou, a quem nunca soube dizer insistentemente que as amo, como merecem, e de quem não saberia viver na sua ausência.

A que me acompanha desde menino e que estará sempre ao meu lado, por muitas voltas que o mundo dê. Representa muito do que sou e é a âncora de quase todas as minhas memórias. Ela é tudo o que gostaria de ser, se eu pudesse não ter defeitos. É uma figura ímpar na sua graça, diferença, atitude, amizade, perseverança e simplicidade. Jamais lhe ouvi um queixume e todas as suas pequenas vitórias me ensinaram a ser uma pessoa melhor. É a mulher mais genuína e linda que conheço por dentro e, como, tal, por fora. Sou amigo devoto de quem ela gostar. Digo Mafalda, como quem diz ‘água’.

A pérola que apareceu mais tarde, mas que nunca sairá da concha onde a coloquei. Já tinha escrito um livro e plantado uma árvore, mas é a ela devo o facto de me ter tornado Homem. É amiga, leal, dócil, inteligente, leoa de corpo e alma e é profundamente amada pelos seus. Cada lágrima que lhe vi chorar foi um pedaço que perdi de mim. Cada etapa bem-sucedida da sua vida trouxe-me de volta tudo o que perdi. Merece tudo. Digo Catarina, como quem diz ‘ar’”.

Vivo para elas!

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