Texto de Paulo Neto, coach executivo e de equipas, agile coach e fundador da Building Bridges
Para fazer o plano do dia é habitual fazer a pergunta “O que vou fazer hoje?” e em seguida distribuir as tarefas e as reuniões pela agenda.
Esta forma de pensar o dia tem um problema de base, está focada no fazer. A consequência mais imediata é que os temas mais urgentes vão ter prioridade, porque emocionalmente nos sentimos impelidos a fazê-lo. Quando a clarividência não é a melhor é provável a falta de foco e os resultados que não são os desejados.
Ao iniciar o plano com a pergunta “O que quero que aconteça hoje?” o pensar do dia vai ser diferente. A clarividência e o foco aumentam o que permite maior eficácia.
Mudar a pergunta, muda a perspetiva.
Uma mente mais focada e mais clarividente dará prioridade às atividades mais relevantes para obter os resultados pretendidos, porque é isso que está presente na mente. É provável que ao planear:
- O espaço de agenda dedicado às actividades seja o adequado aos resultados desejados.
- As pessoas envolvidas sejam as adequadas.
- As pessoas a quem é pedida colaboração sejam as mais preparadas.
- As atividades para as quais não estamos nas melhores condições para executar possam ser delegadas à pessoa certa. Obter o resultado desejado é mais importante que executar.
- As urgências serão enquadradas no plano geral e não como uma das primeiras opções.
Colocar a atenção no resultado dá outro significado à execução.
Não se trata de executar, mas sim do resultado que queremos obter, por isso é preciso mudar a pergunta.
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