Nascido em 1969, José Vegar é jornalista desde 1989, tendo desenvolvido trabalhos de grande investigação e de correspondente de guerra para os jornais Público, Semanário, Expresso, 24 Horas, Independente e Tal e Qual. Colaborou com as revistas Grande Reportagem, Bulletin of Atomic Scientists, Sábado, Fortuna, City, Maxim, Livros, Jornalismos e Jornalistas e Janus, entre outros meios de comunicação. O seu trabalho foi reconhecido com vários prémios de jornalismo, entre os quais o Grande Prémio Gazeta (2000) e o Grande Prémio “AMI – Jornalismo contra a Indiferença” (2002). É autor de Serviços Secretos Portugueses – História e Poder da Espionagem Nacional e, em conjunto com Maria José Morgado, de O Inimigo sem Rosto. Fraude e Corrupção em Portugal, entre outros livros, inclusivamente de ficção, de que é exemplo o policial Cerco a um Duro. É formador de vários cursos de jornalismo a nível universitário e profissional sobre reportagem e investigação. Frequentou o curso de filosofia da Universidade de Lisboa e o curso de Geopolítica da Universidade Católica, foi bolseiro da Universidade de Chicago (Bulletin of Atomic Scientists), é mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação e pós-graduado em Jornalismo, e atualmente frequenta o doutoramento em Sociologia no ISCTE. Neste pequeno texto reconhece a grande marca deixada em si pela sua avó.
“Sem uma palavra, ensinou-me todas as coisas invisíveis, as mais importantes. Como viver com paixão o isolamento, viajando pelos mundos interiores. Como procurar o conhecimento, sem perder o fio. Como descobrir o que move o outro, negociando com ele através do recurso ao silêncio e ao compromisso. Como manter os valores fundamentais, numa guerra permanente, em que nos levantamos sempre, depois de cairmos muito. Como o dever importa, mesmo que impeça o que sonhamos. A minha avó, Maria de Lurdes.”