Janet Truncale é a primeira mulher a liderar uma Big Four a nível mundial

A EY nomeou Janet Truncale para ser a sua próxima CEO, tornando-se na primeira mulher a liderar uma das quatro maiores empresas mundiais de auditoria e consultoria.

Janet Truncale é a primeira mulher a comandar uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo

Janet Truncale foi eleita presidente global e CEO da EY, antes conhecida por Ernest & Young, tornando-se na primeira mulher a comandar uma das Big Four de auditoria e consultoria, quando assumir o cargo, a 1 de julho de 2024, divulga o The Wall Street Journal. A mudança na liderança ocorre quando a EY pretende recuperar do plano fracassado de desdobrar e separar as suas operações, em duas empresas. Durante os quatro anos de mandato, Janet Truncale vai liderar 395 mil colaboradores, em mais de 100 escritórios espalhados pelo mundo.

“A escolha de Janet, uma líder excecional, é o resultado de um processo de sucessão transparente e rigoroso que levou em conta as opiniões dos parceiros da EY em todo o mundo, bem como um extenso processo de sondagens e feedback de 360 graus”, refere o CEO cessante, Carmine Di Sibio, em comunicado.  Outras empresas Big Four já tinham nomeado mulheres para assumirem o comando, como a Deloitte que tem Anna Marks a presidir ao board, e incluindo os dois últimos líderes da EY nos EUA, mas nunca tinham escolhido uma mulher para liderar as suas operações globais, como sublinha o Financial Times.

Esta executiva, mãe de três filhos, formada na Wharton e com um MBA da Universidade de Columbia, passou mais de 30 anos na empresa, onde começou como estagiária, tendo ascendido na área de serviços financeiros capitais, até ao cargo atual de managing partner regional da organização de serviços financeiros das América. É uma defensora da equidade, sendo responsável por várias iniciativas da Global Social Equity Task Force, da empresa. Paralelamente, é membro do conselho de administração da UNICEF, nos EUA e presidente do conselho da organização global sem fins lucrativos Women’s World Banking. A sua nomeação tem sido aplaudida sendo considerada “o resultado de anos de investimento em programas de diversidade e inclusão, por parte de muitas empresas de serviços, para garantir que as mulheres se tornem elegíveis para cargos de topo”, afirma Lisa Quest, sócia da consultora Oliver Wyman, ao Bloomberg.

 

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