Investir com
Gilda Parreira

Cedo determinou que uma parte do primeiro ordenado seria para a Casa do Gaiato e quando chegou a altura cumpriu. A diretora-geral da Pierre Fabre considera que o dinheiro só é importante para não estarmos preocupados com ele, mas ainda assim tem sabido rentabilizar o seu.

Gilda Parreira não gosta de arriscar, mas tem sabido escolher bem os seus investimentos

A diretora geral dos laboratórios franceses Pierre Fabre conta que “com algum jogo de cintura” adquiriu a primeira casa sem recorrer a empréstimo bancário e reconhece que este foi o seu melhor investimento. Privilegia a “segurança máxima, mesmo que com pouca rentabilidade”. Gilda Parreira licenciou-se em Ciências Farmacêuticas, na Universidade Clássica de Lisboa, e começou a carreira no departamento de marketing da empresa de medicamentos genéricos Sandoz. Passou pelo grupo farmacêutico suíço Novartis (de que a Sandoz faz parte) como directora de marketing e vendas, e desde 2002 dirige a área dos medicamentos da Pierre Fabre Portugal.

Recorda o primeiro salário e o que fez com ele?
Perfeitamente. Recebi 40 contos (€200) e enviei cinco para a Casa do Gaiato, que era algo que tinha planeado fazer com parte do primeiro salário.

Há uns anos fiz umas aplicações em ienes que se revelaram uma boa aposta.

Que relação tem com o dinheiro?
Só é importante termos para não estarmos preocupados com ele.

Como escolhe os seus investimentos? Tem alguém que a aconselhe?
Os investimentos são o mais conservador possível.
 Segurança máxima, mesmo que com pouca rentabilidade.
 Não gosto de arriscar.

 Não tenho ninguém que me aconselhe. Talvez a almofada…

Qual foi o melhor conselho que já recebeu?
O melhor conselho veio do meu pai.
Começar desde cedo a criar um “mealheiro” para os filhos, onde eles só tocarão quando atingirem a idade adulta.

Qual foi o melhor investimento que fez até hoje?
Com algum “jogo de cintura”, adquirimos a nossa primeira casa (pequena, mas suficiente na altura) sem empréstimo bancário.
 Revelou-se a melhor opção, pois “desafogou” as economias para possíveis poupanças e novos investimentos.

 Há uns anos fiz umas aplicações em ienes, moeda que como se valorizou enormemente nessa altura, que se revelou uma boa aposta.
 E nos anos 90 também comprei um andar num concurso público, que depois revendi com mais-valias interessantes.

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