Rita Maria Nunes foi selecionada em 2021 pela TAB – The Alternative Board para liderar o mercado português, tornando-se a mulher mais jovem com um franchising da marca em todo o mundo. No ano seguinte, lançou este conceito de peer boards que aconselham PME .”O networking é fundamental para qualquer negócio e empresário. É também por isso que acredito tanto na TAB e no facto de juntarmos empresários para se ajudarem”, afirma a empresária que queria ser médica, se inscreveu em Farmácia e acabou por se licenciar em Turismo, com uma forte componente de Gestão.
Nesta entrevista à Executiva, Rita Maria Nunes explica como nasceu e evoluiu, e que sonhos tem para a TAB – The Alternative Board.
Como surgiu a ideia de lançar aTAB — The Alternative Board ?
O objetivo de me tornar empresária está comigo quase desde que nasci. Comecei a trabalhar na área do franchising logo a seguir à saída da faculdade. Primeiro, adquiri uma unidade franchisada de uma rede de agência de viagens e montei mais um negócio. Depois, ao final de um ano, queria compreender melhor o outro mundo, trabalhando na gestão operacional, e surgiu a oportunidade de passar a minha posição como franchisada e ir para o master como supervisora operacional. E, assim, fui construindo o meu percurso profissional. Acompanhava, na componente de gestão e na componente de operação, os negócios dos franchisados nas várias marcas por onde passei, inclusive no Brasil. Ao regressar a Portugal optei por me tornar consultora na área de franchising, ajudando essencialmente empresários a compreender qual a melhor opção de franchising para adquirirem.
Em 2020 conheci a TAB, cujos fatores diferenciadores me chamaram à atenção: a metodologia TAB, que combina sessões de business coaching individual com a participação em reuniões mensais de um Board Consultivo com outros empresários (não concorrentes), assim como um conjunto de ferramentas estratégicas e workshops StratPro personalizados para as empresas. Achei que fazia sentido trazer a marca para Portugal e candidatei-me a master. Foi um intenso processo de seleção, já que dinheiro para comprar os direitos é apenas um pequeno fator do processo. Após passar pelas várias etapas e provas de competência, em 2021 fui escolhida pela TAB – The Alternative Board para liderar o mercado português, tornando-me a mulher mais jovem com um franchising da marca em todo o mundo, lançando o conceito em Portugal em 2022.
A principal magia do franchising é justamente estarmos inseridos numa comunidade onde, se precisar de ajuda, é só enviar um e-mail e rapidamente alguém nos ajuda a superar desafios.
Como montou o negócio?
Os negócios de franchising constroem-se numa lógica de comunidade. Eu podia montar este negócio sozinha, mas ia demorar mais tempo e iria ter de investir mais dinheiro do que simplesmente comprar um master franchising. Porque ao comprar o master franchising da TAB, já estava tudo feito: 32 anos de história, presença em mais de 20 países a nível mundial e mais de 25 mil empresários que já ajudamos a mudar os seus negócios e as suas vidas. A principal magia do franchising é justamente estarmos inseridos numa comunidade onde, se precisar de ajuda, é só enviar um e-mail e rapidamente alguém nos ajuda a superar desafios.
Para trazer a organização para Portugal, passei por um intenso processo de imersão sobre o sistema TAB, múltiplas horas de formação de alta performance e, no fim, fui aprovada com sucesso para representar a marca a nível nacional como master franchise. Então começou o desafiante trabalho de adaptar o conceito ao mercado português, falar com os primeiros players e parceiros, etc.
Após um ano de operação, a TAB recompensou todo o trabalho desenvolvido, escolhendo Lisboa como o local do nosso Master Summit, a reunião anual de todos os masters a nível internacional. Foi incrível poder receber cá os meus colegas e ter o voto de confiança da marca para realizar o evento.
O networking é fundamental para qualquer negócio e empresário. É também por isso que acredito tanto na TAB e no facto de juntarmos empresários para se ajudarem. Foi o networking que me ajudou a alavancar o negócio em Portugal e a chegar aos primeiros clientes. O poder da referenciação é extraordinário.
O meu maior desafio é conseguir demonstrar um conceito que em Portugal poucos conhecem. Enquanto nos Estados Unidos, Alemanha ou Reino Unido, mercados empresariais mais desenvolvidos, é normal e banal os empresários terem os seus próprios peer boards, em Portugal é algo que apenas as grandes empresas e os gestores de multinacionais sabem o que é. No entanto, é também isso que mais gosto de fazer; mudar mentalidades e a forma como os empresários olham para o seu negócio e o seu crescimento. Por isso, é um desafio giro.
Quais os sonhos para o futuro?
Logo após os primeiros meses de operação em Portugal fomos, juntamente com a Roménia, o país europeu com o arranque mais rápido, nenhum dos outros países conseguiu tantos membros e tantos boards num intervalo tão curto, o que só mostra como a TAB apresenta um serviço que faz falta e no qual as pessoas acreditam. No final do primeiro ano, os resultados também foram bastante positivos e tivemos vários casos de sucesso, tendo como objetivo, para o próximo ano, continuar a aumentá-los.
No primeiro ano, ajudámos cerca de 30 empresários. Para o segundo ano, o objetivo é chegarmos aos 5 franchisados e 80 membros.
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