Na semana passada, a McDonald’s foi notícia nos Estados Unidos ao anunciar que alcançou a igualdade de remuneração para mulheres em toda a sua equipa corporativa e nos restaurantes próprios no país, e que está a caminho de fechar a lacuna em todo o mundo até 2022.
Este anúncio chega depois da empresa ter prometido, em fevereiro, que iria colocar mais mulheres e membros de “grupos historicamente sub-representados” em cargos de liderança, com o objetivo de aumentar a presença feminina em cargos de liderança e de direção de 37% para 45% globalmente até ao final de 2025 e alcançar a paridade de género até o final de 2030.
Em Portugal, felizmente, já estamos muito à frente, como confirmou à Executiva Inês Lima, CEO da empresa em Portugal desde outubro de 2020.
Qual é a situação em Portugal em termos de gap salarial de género?
A diversidade, equidade e inclusão são uma realidade na McDonald’s Portugal e isso reflete-se na nossa política salarial, baseada em critérios objetivos. Esta filosofia considera o posicionamento de funções para as necessidades que a empresa necessita a cada momento de desenvolvimento do negócio, e não se baseia no género para a definição de salários. O enquadramento salarial é, assim, definido de acordo com a experiência e o mérito num sentido progressivo ao longo dos anos, pelo que ser homem ou ser mulher não é considerado como critério. Não se verifica, por isso, gap salarial de género na McDonald’s Portugal.
Qual é neste momento a repartição de género entre todos os colaboradores e nas funções de liderança?
O topo da liderança da McDonald’s Portugal está equitativamente repartido entre homens e mulheres (50% cada género), enquanto o nível médio de gestão é assegurado em 40% por homens e 60% por mulheres. Quando olhamos para o número total de colaboradores McDonald’s em Portugal, entre restaurantes de franquiados e sede, contamos hoje com 55% de mulheres e 45% de homens.