As mulheres, atualmente, representam 6% das novas entradas de pilotos na EasyJet. A companhia tem, ao todo, 164 mulheres piloto, das quais 62 são comandantes, cerca de 14% do total mundial.
A International Society of Women Airline Pilots divulgou que cerca de 3%, ou 4 mil, de um total de 130 mil pilotos, a nível global, são do sexo feminino. Números que comprovam uma grande desigualdade entre os dois sexos no mundo da aviação.
Amy Johnson já pilotava aviões em 1929, mas em 2016 as mulheres representam apenas 3% dos pilotos.
Carolyn McCall, executiva da EasyJet, comentou que, embora, nas últimas cinco décadas, tenha havido um equilíbrio entre géneros em quase todas as profissões, esse panorama ainda não é notório na aviação. Uma profissão onde as mulheres são quase inexistentes.
A companhia EasyJet, em prol da igualdade de géneros, batizou uma aeronave com o nome da primeira mulher aviadora – Amy Johnson. Esta pioneira da aviação recebeu a sua licença como aviadora, no ano de 1929, tendo inclusive colaborado no esforço da Segunda Guerra Mundial, ao pilotar aviões. Desde o lançamento da campanha Amy Johnson, em 2015, que a companhia low cost teve um aumento muito significativo do número de candidaturas de mulheres para a aviação.
A companhia EasyJet não ficou indiferente às repercussões do batismo da aeronave, estabelecendo a prioridade de desfazer o estereótipo de masculinização associado à profissão de piloto. “A procura por parte das mulheres para este cargo é visível, só é preciso uma maior oferta por parte das companhias”, salienta Carolyn McCall.
Para atingir o objetivo de 20% de mulheres piloto até 2020, a companhia tem como pretensão contratar cerca de 50 mulheres anualmente – uma verdadeira mudança que terá, naturalmente, um grande impacto na aviação.