Líderes da ONU querem mulher como secretária geral

Em 70 anos as Nações Unidas nunca tiveram uma secretária geral. Mas 2017 poderá ser um ano de mudança. 42 países apoiam uma sucessora para Ban Ki-Moon.

Para quando uma mulher a intermediar os conflitos no mundo?

Até meados de 2016 permanecerá a dúvida: será que as Nações Unidas terão em 2017 a primeira mulher secretária geral? A organização, fundada em 1945 no término da Segunda Guerra Mundial, celebrou em outubro 70 anos, sempre com secretários gerais homens.

Mogens Lykketoft, eleito Presidente da Assembleia em junho de 2015, dinamarquês, afirmou num discurso recente que está “absolutamente confiante de que existem várias mulheres potencialmente candidatas (…) A inclusão de mulheres com candidatas deverá ser um foco importante para todos nós porque asseguramos que esta organização continua a evoluir na igualdade de géneros a todos os níveis”.

São também várias as organizações que lançaram campanhas de motivação para uma escolha no feminino, entre elas o Equality Now, Accountability, Coherence and Transparency Group. Por agora, segundo a Associated Press, são 42 os países (num total de 193 membros) que anunciaram o seu apoio a uma sucessora para Ban Ki-Moon, incluindo o Reino Unido, um dos cinco membros permanentes. Prevê-se que a/o nomeada/o seja conhecida/o e votada/o apenas em meados de 2016.

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