Seis prioridades dos CEO em tempos turbulentos

A consultora McKinsey conversou com centenas de líderes para perceber como é que se estão a preparar para reforçar as defesas e ganhar terreno aos concorrentes — o que é diferente da agenda puramente defensiva que muitas empresas estão a seguir. Conheça as prioridades dos CEO para este ano.

As prioridades em tempos turbulentos exigem coragem.

Com o ano a começar e a incerteza no ar, os verdadeiros líderes não são os que jogam à defesa, mas sim os que apostam em tornar-se mais fortes e ganhar terreno aos concorrentes. A consultora McKinsey conversou com centenas de líderes em todo o mundo e apresenta as seis principais prioridades dos CEO para este ano.

 

1.Resiliência. A pandemia obrigou as empresas a acelerarem e a inflação está a levá-las a implementar a nova velocidade a todas as áreas: finanças, operações, tecnologia, organização, modelo de negócios e reputação.

2.Coragem. Com muitos indicadores no vermelho, é tentador recuar um pouco, adiar algumas iniciativas e reduzir os planos de crescimento. Tentador, mas errado (para a maioria das empresas). Os melhores líderes são ambidestros: são prudentes a gerir o lado negativo enquanto procuram corajosamente o lado positivo.

3.Criar um novo negócio. Já não chega ser grande no seu setor, é preciso aventurar-se em novas áreas. O terreno mais fértil são as tecnologias verdes e em altura de pouco capital disponível, os CEO de grandes empresas podem contar com os ativos necessários dentro de casa.

4.Tecnologia como a base do crescimento. Criar um novo negócio implica, inevitavelmente, nova e melhor tecnologia, especialmente quando se procuram oportunidades nos negócios verdes.

5.Neutralidade carbónica. A urgência é cada vez maior, mas os desafios também não param de crescer — inflação crescente, guerra na Ucrânia, insegurança energética e potencial recessão global. Cabe aos CEO contornar estes desafios sempre com o objetivo de chegar à neutralidade de carbono.

6.Reconquistar os empregados. A pandemia veio obrigar os CEO a repensarem a relação entre empresa e colaboradores. Acertar no modelo de trabalho híbrido é uma dimensão da questão, mas não será suficiente. Os CEO precisam de pensar muito sobre o escritório do futuro, aquele onde os empregados desejam realmente estar. Quem encontrar boas soluções para esta questão verá diminuir os seus problemas de retenção de talento.

 

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