Raquel Semide: O meu maior desafio

Com formação em Gestão e Engenharia, Raquel Semide abraçou a logística, na DHL Supply Chain Portugal, assim que saiu da faculdade. Depois de ter passado por várias funções e trabalhado com diferentes setores é, há 16 anos, site manager com responsabilidades pela área da saúde.

Raquel Semide é site manager da DHL Supply Chain Portugal.

Raquel Semide é Site Manager da DHL Supply Chain Portugal há 16 anos. Atualmente, tem a seu cargo a gestão global de um armazém destinado ao setor de Life Science & Healthcare, sendo responsável pela sua gestão operacional, financeira, de clientes e de equipas. Neste armazém lidera uma equipa de 200 pessoas que trabalha para clientes ligados ao setor da saúde, nomeadamente produtos farmacêuticos, medicamentos, dispositivos médicos, reagentes de análises clínicas, parafarmácias, entre outros.

Licenciada em Gestão e Engenharia pela Universidade de Engenharia do Porto, Raquel Semide entrou no setor da logística assim que terminou os estudos, integrando a equipa da DHL Supply Chain em 2001, como inventory manager. Três anos depois passou a área da Qualidade, como quality manager e, em 2006, assumiu a função de site manager no setor do Consumo, liderando uma equipa de 70 pessoas. Desde então, passou pelo setor do Retalho até chegar ao Life Science & Healthcare, ficando responsável por armazéns e equipas maiores.

 

“Tive alguns desafios ao longo da vida. O primeiro foi quando deixei a minha cidade, Braga, para ir estudar para o Porto, onde não conhecia ninguém e que, forçosamente, me tornou independente. Depois vieram outros: quando comecei a trabalhar e mudei para Lisboa, ficando ainda mais longe de casa, e quando me foi proposto o cargo de Site Manager entre o nascimento das minhas duas filhas, o que levou a um trabalho profundo no equilíbrio entre as necessidades da vida pessoal e profissional.

O meu maior desafio, no entanto, foram os primeiros meses de pandemia: o assegurar que as nossas equipas, que nunca deixaram de trabalhar presencialmente, estavam seguras e motivadas, apesar de todo o desconhecimento que se vivia e de queremos proteger as nossas famílias; e a consequente alteração do nosso perfil operacional, com o aumento imediato do canal B2C, o negócio de e-commerce, que, até à altura, não tinha grande expressão no armazém sob a minha responsabilidade.

O volume do canal de e-commerce mais do que quintuplicou em março e abril de 2020 e tivemos de nos adaptar, de criar respostas e encontrar soluções diferentes. Foi um crescimento muito rápido e que continua. O negócio do comércio online está cada vez mais presente, um processo natural porque as pessoas perderam o receio desta forma de consumo, e a nossa adaptação é contínua. Além disso, trata-se de um canal que vive de campanhas, promoções e tudo o que os nossos clientes, bastante criativos, nos aportam.

A pandemia foi uma prova de que, perante desafios, somos rápidos a adaptar e a criar soluções, nomeadamente no B2C, que continua a ser um canal de grande crescimento e para o qual continuamos a criar soluções para responder às necessidades dos nossos clientes.”

 

 

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