“A melhor resolução na minha carreira foi decidir criar o meu negócio em 2008, o que teve um impacto ainda maior em 2013, quando decidi concentrar-me nele em full-time. Lembro-me quando um dos professores da pós-graduação em Marketing em Negócios Internacionais, que fiz em 2001, perguntou quem pensava em criar o seu próprio negócio. Só eu e outra pessoa levantaram a mão.
Porém, foi só em 2008, depois de ter analisado várias opções, que decidi ser representante e managing director da Colour me Beautiful Portugal, empresa multinacional de origem inglesa que atua na área de consultoria de imagem. Naquela altura, era um conceito pouco desenvolvido em Portugal e, na minha opinião, com imenso potencial. Na construção desse negócio, que implicava viagens frequentes a Londres, formar consultoras (que vinham também do Brasil, Angola e Moçambique) e aumentar a visibilidade da marca a nível nacional, aprendi que trabalhar pode ser sinónimo de paixão, e que é possível fazer algo de que gostamos muito e ter resultados financeiros ao mesmo tempo.
Mas também aprendi que sou uma pessoa que precisa de desafios novos e que só posso fazer algo com excelência, se fizer 100% sentido para mim. Quando me apercebi que a consultoria de imagem já não estava em congruência com aquilo que era importante para mim, reinventei-me e fiz cursos em Portugal e no estrangeiro para poder oferecer um leque de serviços inovadores, sobretudo na formação, facilitação e mentoring nas áreas de marca pessoal, liderança participativa e criatividade, que construíam perfeitamente sobre o conhecimento e experiência que entretanto tinha ganho.
Os desafios serão sempre os mesmos; ganhar a coragem para fazer as mudanças certas se a necessidade é essa (porque nós mudámos ou porque o mercado exige), abraçar novos projetos e largar outros, e confiar que tudo dará certo. E de acordo com a minha experiência, dará certo se tivermos a bagagem certa, as pessoas certas à nossa volta e a dose certa de confiança, persistência e resiliência!”