A Chief Financial Officer da Sage Portugal desde 1995, prefere apostar em poupanças seguras e garante que o seu melhor investimento foi na formação. Maria Antónia Costa licenciou-se em Economia na Universidade do Porto e o Executive MBA em Comércio Internacional que fez na AEP – Associação Empresarial de Portugal, mudou a sua carreira.
Que relação tem com o dinheiro?
Acho que o dinheiro não deve ser o nosso motor, nunca trabalhei pelo dinheiro, sempre trabalhei por gosto, privilégio meu! Acho muito importante saber ajustar o nosso estilo de vida às nossas possibilidades reais, frequentemente aconselhei quem me está mais próximo a fazer isso também.
Quando cheguei a casa atirei o meu primeiro salário ao ar em jeito de Tio Patinhas.
Como gastou o seu primeiro salário?
Comecei a trabalhar em part-time a meio da licenciatura, tinha 19 anos. Recebi o meu primeiro salário em notas, ainda eram algumas! Cheguei a casa e atirei-as ao ar em jeito de Tio Patinhas, mas claro que depois voltei a apanhá-las! Não me lembro bem em que gastei o primeiro salário, mas sempre fui mais de poupar. Sabia-me muito bem ter dinheiro para ir comprando algumas coisas que me davam gosto, mas sempre fui criando o meu ‘pé de meia’.
Como escolhe os seus investimentos?
Decido os meus investimentos sozinha, preferindo normalmente as poupanças mais seguras.
Qual foi o melhor investimento que fez até hoje?
O investimento que fiz na formação foi muito importante. A licenciatura em Economia numa escola com a qualidade da FEP (Faculdade de Economia do Porto) foi um investimento muito importante. Mais tarde, numa fase mais adiantada da minha carreira, a decisão de fazer um MBA executivo foi um investimento muito relevante que marcou uma mudança grande no meu percurso. Quando terminei o MBA mudei do setor têxtil para um setor radicalmente diferente, o das tecnologias de informação.