#GCLF19: Women on Boards

Lentamente, os conselhos de administração começam a ter mulheres. Como se posicionar para lá chegar e que responsabilidades esse lugar implica é o que vai ser discutido nesta mesa redonda. É já no dia 25 de outubro, no Forum Lisboa. Garanta o seu lugar.

A partir de janeiro de 2020 as empresas cotadas e as do setor público empresarial terão de ter 33,3% de mulheres nos seus conselhos de administração, ou seja, há cada vez mais empresas à procura de mulheres para os seus boards e não faltam mulheres a quererem ocupar esses lugares. Mas como é que se chega lá? Que responsabilidades tais funções implicam? Que qualidades se deve ter para entrar num board? Qual a diferença entre ser administradora executiva e não executiva? As respostas a estas perguntas serão dadas por um conjunto de mulheres que integram os boards de importantes empresas em Portugal.

Ana Marques é administradora da NOS. Licenciada em Economia, iniciou a carreira na Procter & Gamble, onde, durante três anos trabalhou no departamento de marketing. Com apenas 24 anos fez uma aposta de risco ao trocar a multinacional pela Optimus, que era uma simples startup em 1998. Desde que entrou na empresa nunca mais saiu e em 2010 foi convidada para integrar o conselho de administração, onde se mantém. Nestes 21 anos passou por uma tentativa de OPA, por uma fusão, pela liderança de uma associação setorial e está envolvida no programa de transformação da operadora que tem hoje quase 2500 colaboradores.

Marta Graça Rodrigues, é partner da sociedade de advogados Garrigues e administradora não executiva da Novabase. Logo no início da carreira fez três IPO em apenas um ano e meio o que a levou a especializar-se em Mercado de Capitais. Partner da Garrigues desde 2011, no ano passado assumiu um outro desafio: tornou-se administradora não executiva da Novabase. O facto de apoiar juridicamente a empresa tecnológica desde 2000 terá estado na origem do convite que lhe foi lançado no início de 2018 e que aceitou. Apesar de ser a sua primeira experiência como administradora, pela sua profissão de advogada Marta Graça Rodrigues já assistiu a muitas reuniões de boards de sociedades cotadas, pelo que conhece bem as funções e responsabilidades inerentes ao cargo. Porém, o novo cargo implica que aprofunde os seus conhecimentos em áreas muito diferentes da sua área de formação, sobretudo nas engenharias e tecnologias da informação, e também sobre o funcionamento da empresa, para poder exercer as funções de vigilância da administração executiva que lhe foram confiadas.

Ruth Breitenfeld é vice-presidente da Cepsa. Iniciou a carreira como advogada e antes de integrar a Cepsa era senior legal adviser da BP Portugal. Chegou à a companhia petrolífera espanhola em 2006 como responsável pela direção de assessoria jurídica da Cepsa Portuguesa, função que exerceu até setembro de 2015 – entre 2013 e 2014 acumulou com a direção de Recursos Humanos. Em setembro de 2015, assume a responsabilidade da assessoria jurídica da Cepsa Trading SAU, que tem a sua atividade internacional nos negócios de bunker e trading, e desde janeiro de 2016, acumula esta função com a de vice-presidente da Cepsa Portuguesa Petróleos. Nessa qualidade, integra a direção da APETRO – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas, e a vice-presidência da Câmara de Comércio Luso Espanhola (Lisboa).

Soledade Carvalho Duarte é managing partner da Invesco Transearch. Há 33 anos que ajuda as empresas a recrutar os melhores executivos para funções de liderança. Chegou à Invesco Transearch, em 1986, pouco depois de concluir a licenciatura em Gestão de Recursos Humanos e Psicologia do Trabalho e, em 1992, assumiu o desafio de liderar o escritório da empresa em Lisboa, enquanto managing partner, tornando-se na única mulher a liderar uma representação desta multinacional, na Europa. Soube conquistar o seu lugar num meio tradicionalmente masculino e onde a experiência era um posto, graças ao seu profissionalismo e competência. Hoje é uma das pessoas que melhor conhece o tecido empresarial português e sabe exatamente que perfis de quadros de topo procuram os seus líderes.

 

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PROGRAMA

14h00 ABERTURA

Isabel Canha, diretora da Executiva

14h10 CARREIRA INTERNACIONAL

Carla Rebelo, diretora geral da Adecco

Pilar Braga, managing director da Brodies Segafredo Zanetti 

14h40 OS DESAFIOS DA LIDERANÇA

Cristina Campos, diretora geral da Novartis

Filipa Montalvão, partner da White Way

Marta Carvalho Araújo, CEO da Castelbel

Sofia Koehler, vice-presidente da Colquímica Adhesives

15h30 MUDANDO CULTURAS

Maria Antónia Torres, partner e líder da Diversidade na PwC

Ana Rita Pereira, diretora executiva responsável pelo Sector Público da Microsoft

16h00 ENTREVISTA

Melissa Whiting, vice-presidente para a Inclusão e Diversidade da Philip Morris International

16h20 COFFEE BREAK

16h50 MÚSICA

Ana Stilwell, música

17h05 WOMEN ON BOARD

Ana Marques, administradora da NOS

Marta Graça Rodrigues, partner da Garrigues e administradora não executiva da Novabase

Ruth Breitenfeld, vice-presidente da Cepsa

Soledade Carvalho Duarte, managing partner da Invesco Transearch

17h55 A LIDERANÇA FEMININA NA HISTÓRIA DE PORTUGAL

Isabel Stilwell, escritora e jornalista

18h20 FORMAR A PRÓXIMA GERAÇÃO DE LÍDERES

Elvira Fortunato, vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa e professora catedrática da FCT NOVA

Fátima Carioca, dean da AESE

Maria do Céu Machado, pediatra e professora catedrática da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

Sara do Ó, CEO do Grupo Your

19h10-20h HAPPY HOUR

Kiko Herédia, DJ

 

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