Por que há poucas empreendedoras na área tecnológica?

A Semana Global do Empreendedorismo no feminino mostrou que as mulheres não estão muito interessadas na tecnologia e com isso perdem grandes oportunidades profissionais. O vídeo da mesa redonda em que três empreendedoras e um empreendedor analisaram o tema.

A falta de paixão das mulheres pela tecnologia afasta-as de uma área com grande potencial de crescimento

Três empreendedoras e um empreendedor da área tecnológica foram convidados para animar o segundo painel de debate no dia dedicado ao empreendedorismo feminino, inserido na Global Entrepreneurship Week (GEW). Helena Vieira, CEO da Blue Bio Aliance (associação sem fins lucrativos que promove e internacionaliza o setor do mar), Lara Vidreiro, CEO da Chic by Choice (aluguer de vestidos de luxo na Europa), Claúdia Ranito, CEO da Medbone (desenvolvimento e fabrico de dispositivos médicos), Pedro Janela, CEO do WY Group (tecnologia de marketing e software BtoB), foram os convidados de uma mesa redonda conduzida por Inês Freire de Andrade, representante do BET (Bring Entrepreneurs Together), uma organização de jovens universitários que promove o empreendedorismo em todas as universidades.

Uma conclusão ficou muito evidente:  As mulheres fogem da engenharia de software. “O que é uma tristeza porque o trabalho ficaria mais bonito e muito melhor executado”, disse o empreendedor Pedro Janela, que sublinha uma consequência grave para as mulheres. “A tecnologia de computação é uma das áreas com mais crescimento e mais necessidades no futuro. Se as mulheres não querem ir para tecnologia, não querem estudar tecnologia nos domínios da computação, perderão muitas oportunidades de trabalho e de realização”.

O empreendedorismo no feminino é cada vez mais uma prioridade da Semana Global do Empreendedorismo. O desafio é internacional e concentra a comunidade empresarial em torno da capacitação das mulheres para assumirem desafios no mundo dos negócios.

Edição de imagem: ZOF

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