O Banco Central Europeu anunciou ontem um novo programa para melhorar o equilíbrio de género entre os seus funcionários em todos os níveis da hierarquia. O objetivo de Christine Lagarde é que as mulheres passem a ter uma representatividade em cargos diretivos e nos diferentes níveis hierárquicos entre os 40% e os 51% até 2026, ano em que termina o seu mandato. Para tal, o BCE pretende que as mulheres ocupem pelo menos metade dos novos cargos ou vagas que surjam nos próximos seis anos.
“Queremos que o equilíbrio de género seja a regra agora e não uma revolução para lutar depois”, frisou a presidente da instituição, “O género é uma das dimensões da diversidade que temos de valorizar. Devemos espelhar a sociedade que servimos”.
Este novo programa segue as metas traçadas pelo BCE em matéria de diversidade de género para o período 2013-2019. A instituição financeira conseguiu alcançar 30% de gestoras seniores (o objetivo era de 28%), mas ficou aquém no conjunto de todos os cargos de gestão – o objetivo era passar de 17% para 35% de diretoras e está ainda nos 30%.