Cátia Mano: “Fiz o MBA porque queria um desafio maior”

Com formação em Psicologia, para Cátia Mano o MBA era fundamental para adquirir conhecimentos de gestão e desenvolver novas competências. Hoje, lidera a Direção de Recursos Humanos da Iberdrola Portugal e considera-o uma aposta ganha.

Cátia Mano é diretora de Recursos Humanos da Iberdrola Portugal.

Desde que completou a sua formação em Psicologia, com um mestrado em Psicologia das Organizações na Liverpool John Moores University, que Cátia Mano entrou no mundo dos Recursos Humanos. Passou por empresas de diferentes áreas de negócio e dimensões, até chegar à Iberdrola Portugal, há um ano, onde ocupa o cargo de diretora de Recursos Humanos. A vontade de fazer um MBA era já antiga, pois ambicionava desafios maiores e para isso queria complementar a sua experiência profissional com outro nível de conhecimento de gestão e competências de liderança e comunicação. O elevado nível de exigência, sobretudo de tempo, que sabia que lhe estaria associado, foi adiando a decisão, até que em 2016 escolheu o ISEG para cumprir o objetivo. O plano curricular e a oportunidade de poder participar no Silicon Valley Immersion Program, nos Estados Unidos, foram decisivos na escolha.

Trace brevemente o seu percurso profissional até a posição que hoje ocupa?

Iniciei a minha carreira profissional como headhunter na Antal International Spain, em Madrid. Em 2010, quando vivia em Madrid, aceitei um novo desafio, como Country HR Business Partner para a HP Portugal, em empresa do grupo recém-criada, a HP CDS, onde me mantive durante cerca de 6,5 anos até à fusão que originou a DXC Portugal. Depois,  continuei a exercer as funções de Country HR BP em outra empresa do grupo, a FDS, onde estive cerca de 2 anos. Em 2019, aceitei o cargo de diretora de recursos humanos na Kapten Portugal, uma startup na área da mobilidade, do Grupo FreeNow, uma joint venture entre a BMW e a Daimler AG. Em 2020, abracei um novo desafio, o de diretora de recursos humanos da Iberdrola Portugal, onde me encontro atualmente.

Que competências, hábitos e atitudes a ajudaram a chegar à posição que hoje ocupa?

Persistência, compromisso com os desafios a que me proponho e elevada automotivação. Tenho uma atitude proativa, estabeleço metas claras a curto prazo, mas com um objetivo a longo prazo. E apesar de ser impossível alcançar todas as metas com a mesma celeridade, com uma boa priorização conseguimos alcançá-las. Gosto de sentir que me desafio e de que estou em constante crescimento.

O que a levou a fazer o MBA do ISEG e qual o impacto que esta formação teve na sua carreira e no seu desempenho profissional?

Decidi fazer o MBA porque sentia necessidade de um desafio maior e queria fazê-lo alicerçando a minha experiência profissional com outro nível de conhecimento de gestão e competências de liderança e comunicação. O MBA exige dedicação, razão pela qual demorei algum tempo na tomada de decisão. Foi, no entanto, uma decisão acertada e com bastante peso nas competências desenvolvidas. Optei pelo MBA do ISEG pelo prestígio da instituição, pelo plano curricular e pela oportunidade de poder participar no Silicon Valley Immersion Program, nos Estados Unidos.

Qual foi até hoje o maior desafio profissional?

Cada uma das empresas onde estive foram desafiantes porque fui assumindo gradualmente funções de maior responsabilidade. Apesar da maior mudança ter ocorrido quando entrei para a HP, a Iberdrola está a ser o maior desafio, pelo projeto em si e pela aposta de crescimento da empresa em Portugal em todas as áreas de negócio, não só na comercialização mas também na produção energética.

Como é que a Iberdrola se está a posicionar em termos de modelo de trabalho para o pós-pandemia?

A Iberdrola analisará um modelo hibrido que permita conciliar a vida profissional e pessoal, sempre que a atividade o permita, mas coloca de parte um modelo de teletrabalho continuado como temos vivido devido à pandemia. Queremos um modelo que não dificulte a integração dos novos colegas, que incentive o trabalho em equipa e que permita aos mais novos ter a mesma curva de aprendizagem que os mais antigos, sem exigir mais deles e das próprias equipas.

Qual o seu conselho a uma jovem executiva que queira fazer carreira na sua área?

Adquirir uma experiência diversificada, ser proactiva, não ter medo da mudança, aproveitar cada oportunidade para crescer pessoal e profissionalmente. É fundamental assumir um compromisso com cada oportunidade profissional, investir no desenvolvimento pessoal e apostar em networking.

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