No meio jornalístico, falar da Seat em Portugal é falar de Teresa Lameiras. Em 2003, integrou a equipa que fundou a Seat Portugal, empresa que passou a representar diretamente a marca espanhola no nosso país e com determinação, muito trabalho, uma imensa energia e alguma ousadia construiu um percurso de sucesso para si e para a marca. O facto de ter começado a carreira na rádio, mais exatamente na Rádio Renascença, e de não pensar apenas em motores, chassis e pneus, deu-lhe uma perspetiva diferente dos concorrentes sobre o que poderia ser feito para tornar a marca mais conhecida e apetecível para os portugueses. Foi assim que colocou a Seat como patrocinadora da Moda Lisboa, nos concertos – ainda antes de eles se tornarem mainstream – e até na arte urbana, com uma parceria com Vhils. Por isso, mesmo com uma linha limitada de modelos durante vários anos, a Seat conseguiu estar sempre entre as principais marcas do mercado português.
Saiba os programas favoritos de Teresa Lameiras quando pode desacelerar ao fim de semana.
A primeira coisa que faz ao despertar?
Salto logo da cama ! Como estou, desde o confinamento, numa casa fora de Lisboa, passeio as duas lindas golden que temos — se tiver tempo dou uma volta maior e regresso para me arranjar. Acordo sempre cedo, gosto de aproveitar o dia
Pequeno-almoço ideal?
Os pequenos almoços ideias são nas férias quando podemos realmente estar mais tempo juntos. Ao fim de semana também tentamos, mas nem sempre os horários de despertar de pais e filhos, coincidem, mas sempre que possível procuramos estar juntos. Geralmente tomamos o pequeno-almoço fora, saboreando o fantástico pão da zona [Turcifal].
Como se atualiza com as notícias?
Através dos sites ou aplicações dos jornais.
O restaurante obrigatório de fim de semana?
Desde o confinamento que opto pela zona onde estou — Barracão (Paúl, Torres Vedras), Terra e Mar (São Lourenço, Ericeira) e Dom José (Bombarral), entre outros.
O prato que toda a família adora nestes dias?
Peixe ao Pão, que gosto muito de fazer, mousse e arroz doce. O robalo sobretudo, gosto de fazer tirando partido da massa de pão excelente da região Oeste e do peixe fresco maravilhoso que chega de Peniche. A mousse também é um sucesso (entre a família e os amigos), e o arroz doce é a receita da minha mãe — um clássico. Gosto de receber amigos e família e nessas alturas adoro cozinhar, fazer doces e muitas, muitas entradinhas e petiscos.
O que gosta de ver no ecrã?
Gosto muito de documentários, que vejo na Netflix (exemplo: Jeffrey Epstein – Podre de rico, The Last Dance, Atlete A, Inside Bill´s Brain), de filmes sobre histórias verídicas e adoro policiais (The Crow, Ozark, After life, Lista Negra, Seven Seconds, Segurança Nacional, As Telefonistas, Narcos, A Força da Verdade, etc. Destaco o filme A Fall from Grace que vi recentemente e me impressionou muito.
O passeio que a relaxa?
São muitas as opções. Gosto muito de andar a pé no campo ou junto ao mar. Gosto imenso de praia, mas fascinam-me as cores de cada estação e como a natureza se reinventa. Passear, sozinha ou acompanhada, com os cães é terapêutico. Depois há outro tipo de passeio, agora adiado, que são as viagens. Descobrir o mundo, novas culturas, pontos de interesse diversos, faz mesmo “desligar” e recuperar boas energias. Gosto muito de conduzir ao som de umas boas músicas.
Exercício físico ou sofá?
Aqui está um ponto que deveria mesmo melhorar. Ando a pé, mas deveria ser de forma mais disciplinada e frequente. A verdade é que me esforço, mas mesmo quando me inscrevo num ginásio, nunca chego à parte da adrenalina que me vicia e faz continuar. Tenho horários difíceis e como não sou muito fã, rapidamente passo a benemérita, daquelas que pagam e não vão. Recentemente, comecei a fazer umas aulas particulares de ioga em família, vamos ver…
Cão ou gato?
Cadelas! Temos duas golden, a Roxy, com 11 anos, e a Bali, com quase quatro (faz anos dia 1 de janeiro). São as meninas da casa, cheias de mimo e uma grande companhia (que larga um bocadinho de pelo). Durante alguns anos resisti à ideia de ter cães por viver num apartamento e só vir ao fim de semana para uma casa com jardim. Mas estes cães precisam sobretudo de pessoas, mesmo numa casa com jardim estão sempre perto de nós. Recebem-nos sempre com alegria e são enorme exemplo de dedicação. Temos estado desde março nesta casa com espaço ao ar livre e têm beneficiado de mais passeios e de nós de uma forma completa. São uma grande companhia!
As companhias obrigatórias de fim de semana?
A família. Estamos confinados em casa e juntos, como é possível. O teletrabalho é muito absorvente, mas pelo menos ao jantar e no fim de semana temos mais tempo para nós. São tempos estranhos estes, em que não obstante seja bom estarmos com os que mais gostamos, estamos muito condicionados no espaço – e sentimos esse peso, de estarmos mais fechados, a conviver menos, a sair de forma diferente, sem espetáculos, enfim. Mas temos uma família unida e acho que os nossos cães não se queixam nada desta permanência mais prolongada em casa, ou dos passeios que lhes proporcionamos.
A melhor parte do fim de semana?
As caminhadas e as refeições em família ou com amigos.
O final perfeito?
Um bom filme ou um livro, vistos e lidos calmamente para depois iniciar uma nova semana, sempre a trazer desafios diferentes.