Isabel Neves será uma cara ainda mais visível do empreendedorismo em Portugal porque se prepara para entrar na segunda temporada do program de televisão “Shark Tank”. Para além disso é presidente do Lisbon Business Angels Club, fundou e dirigiu a Associação de Empresárias Portuguesas e tem um extenso currículo enquanto empreendedora. A sua enorme experiência no apoio a jovens empresárias permitiu-lhe contactar com diversas temas e realidades, da biotecnologia à educação e ao turismo. É também advogada e uma das principais impulsionadoras do empreendedorismo feminino.
Recorda o seu primeiro emprego e o que fez com o primeiro salário?
O meu primeiro trabalho foi dar explicações. O meu primeiro emprego foi nas empresas do meu pai onde entrei como office girl. Como gastei o primeiro salário não me lembro mas de certeza foi em gastos pessoais não obstante que foi com os meus salários que paguei os meus estudos e todas as minhas despesas.
Que relação tem com o dinheiro?
Tenho uma preocupação enorme em controlar todos os meus gastos e saber onde gasto o meu dinheiro. Procuro sempre equilibrar muito bem o que ganho e o que gasto, no entanto não sou tão poupada quanto gostaria.
De quem recebe conselhos financeiros?
De amigos que são conhecedores.
Como escolhe os seus investimentos?
Pelo sentido da oportunidade e/ou porque são áreas com que eu me identifico ou sinto “paixão”.
Só se consegue criar riqueza se criarmos empresas e as tornarmos competitivas.
Qual foi o melhor investimento que fez até hoje?
O investimento que fiz em mim, na aquisição de conhecimento e no meu desenvolvimento pessoal, onde incluo cursos, viagens e tudo quanto me fez conhecer lugares, pessoas e ter “mundo”.
Como se sente como ‘tubarão’ à procura de novos empreendedores?
Adoro novas ideias, novos projectos e apoiar a capacidade empreendedora, por isso, como tubarão, sinto-me mesmo como um “peixe na água”!
A situação económica portuguesa assustada quem quer arriscar em novos projetos?
Só há uma solução para a economia portuguesa criar riqueza e criar postos de trabalho e isso só se consegue se criarmos empresas e as tornarmos competitivas. Portugal tem recursos e muito talento. Mais que áreas por explorar há um potencial de talento e conhecimento para aproveitar!