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Festival Itinerâncias Lusófonas
6 de Julho, 2018 a 7 de Julho, 2018
O Festival Internacional Itinerante de Indústrias Criativas de países e regiões que também falam Português – Iinerâncias Lusófonas é um encontro global entre artistas de 10 países atuando em 10 indústrias criativas de 5 continentes, com o objetivo de estreitar relações artísticas, potencializar novas parcerias, valorizar a história e apontar novas possibilidades para formar um público consumidor da produção artística destes países num modelo de intercâmbio. É um festival de indústrias criativas itinerante de dimensão internacional, com foco nos novos talentos e parcerias internacionais que reunirá projetos já existentes, sustentabilidade, economia de recursos e responsabilidade social.
Em Lisboa, atuará a banda brasileira Silibrina (na 6ªfeira, 6 de julho, no Espaço Espelho d’Água), que se distingue por uma musicalidade Jazz capaz de servir a melhor sonoridade a diferentes tipos de público. Com uma legião de seguidores no seu país de origem, explora a música brasileira com o jazz trazendo para o palco uma performance cheia de brasilidade e improvisação. O septeto criado por Gabriel Nóbrega, que além de ser pianista também assina as composições e arranjos para a banda, conta também com a participação de Ricardinho Paraíso no baixo, Jabes Felipe na bateria Gileno Foinquinos na guitarra, Wagner Barbosa no saxofone, Reynaldo Izeppi no trompete e Matheus Prado na percussão.
Na 6ªfeira e sábado existirão também concertos na Esplanada da Casa da Música no Porto, primeiro com os Dear Telephone, formados em 2010 e que reúnem Graciela Coelho, André Simão, Ricardo Cibrão e Pedro Oliveira. Inspiram-se no nome da curta-metragem de Peter Greenaway Dear Phone, de1976, para deixar expressa a vontade de decantar soap operas e melodramas de bolso em composições duras e frugais. Depois de “Taxi Ballad” (2012), dedicaram-se à composição de “Cut” (2017), o segundo álbum apresentado agora pelos palcos nacionais. Este verão têm agenda preenchida, terminando a tour numa atuação no Festival Paredes de Coura.
No dia seguinte caberá aos paraenses Combo Cordeiro animar o público, um projeto World Music / Fusão de Felipe e Manoel Cordeiro. Com beats electrónicos e guitarras em primeiro plano, a dupla explora com versatilidade levadas dançantes como tecnobrega, boi bumbá, carimbó, cumbia e guitarrada. Da vontade de experimentar referências amazónicas com a sonoridade electrónica nasceu uma linguagem particular, que une temas melodiosos, timbres originais, batidas tropicais e concepção visual com projeções ao vivo.
Os bilhetes em Lisboa têm um custo de 5€ e no Porto são de entrada livre.
O Festival tem ainda edições previstas em São Paulo, Brasília e Macau até final do ano, sendo um evento associado da APORFEST – Associação Portuguesa Festivais Música.