A história do tratamento do cancro da mama tem várias décadas. E muito mudou desde a primeira mamografia, em 1959, que revolucionou a forma de abordagem desta doença, ao permitir identificar os tumores e iniciar o tratamento mais cedo. Ou desde a primeira quimioterapia para o cancro da mama avançado, aprovada em 1977, bem mais eficaz na redução dos tumores e que tornava mais fácil o controlo da doença. Marcos que a campanha celebra, através de um vídeo que mostra como tanto mudou na luta contra o cancro da mama.
Longe vão os anos 80, os mesmos que introduziram a cirurgia conservadora da mama, que permitiu aumentar a confiança dos doentes na luta contra o cancro. Em Portugal, essa foi a década do primeiro rastreio, que abriu portas ao diagnóstico precoce. Rastreios organizados pela LPCC que, entre 1990 e 2019, permitiram a realização de mais de quatro milhões de mamografias (em Portugal continental, com exceção do Algarve), que levaram ao diagnóstico de mais de 19 mil mulheres.
Os números da mortalidade começaram a descer, pela primeira vez, na década de 1990 e a tendência manteve-se, até aos dias de hoje, época em que a medicina já permite tratamentos personalizados. Graças a terapias altamente inovadoras, como a imunoterapia, é tempo de celebrar o sucesso e o número crescente de casos de superação da doença. Para tal lança uma campanha
Para assinalar estes avanços, traduzidos em sucessos, a Liga Portuguesa contra o Cancro (LPCC), com o apoio da Roche, apresenta a campanha de sensibilização e informação “Inovação pela vida”, à qual se juntam nomes como: Adelaide de Sousa, André Nunes, Carla Ascenção, Catarina Raminhos, Gonçalo Diniz, Joana Seixas, João Moleira, Mónica Sofia, Nucha, Patrícia Bull, Sofia Cerveira , Vera Dias Pinheiro.
Segundo Vítor Rodrigues, Presidente da LPCC, “Com esta campanha pretendemos celebrar e dar visibilidade a alguns momentos mais marcantes na evolução do tratamento do cancro da mama. Uma história que é pouco conhecida da maioria das pessoas, mas que é feita de muitos passos e sucessos que alteraram a forma como lidamos com a doença, em todas as suas dimensões”. O Presidente da LPCC prossegue lembrando que, “hoje o diagnóstico e o tratamento do cancro da mama são encarados de forma muito mais positiva, com renovada esperança, tanto pela população como pelos profissionais de saúde. Isso deve-se em grande medida aos avanços no conhecimento científico e é isso que hoje assinalamos. A ciência que se materializa em esperança, a ciência ao serviço da vida.”