Para darmos o nosso melhor na carreira temos de estar bem física e mentalmente. De que forma a saúde e o bem-estar impactam a vida profissional das mulheres? Como prevenir e lidar com algumas patologias? Que estratégias podemos adotar para evitar a exaustão e o burnout? É isso que vamos saber na Executiva Women’s Health Conference, a 28 de maio, entre as 9h e as 13h, no auditório do Hospital CUF Descobertas. Reunimos médicos e executivas para falar sobre menopausa, cancro da mama, (in)fertilidade, nutrição, saúde mental e gestão do stresse e da energia.
Havendo cada vez mais mulheres no mercado de trabalho e em posições de grande responsabilidade, a menopausa já não é apenas um tema pessoal, passou a ser um tema das empresas. Um estudo da Mayo Clinic, recentemente divulgado, que analisou respostas de mais de 4400 norte-americanas de 45 a 60 anos, revela que quase 11% faltaram ao trabalho nos últimos 12 meses, devido a sintomas como afrontamentos e distúrbios do sono, e que os sintomas da menopausa custam 1,8 mil milhões de dólares em tempo de trabalho perdido nos Estados Unidos. Os principais sintomas e consequências da menopausa e o seu impacto na carreira vão ser abordados sob a perspectiva de especialistas, mas também de quem vive essa condição no local de trabalho.
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e a primeira causa de morte por cancro na mulher, segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, que revela também que, em Portugal, anualmente são detectados cerca de 7000 novos casos deste cancro. Felizmente, a maioria das mulheres sobrevive, mas vai viver com uma doença crónica, pois além do período de vigilância de cinco anos após o tratamento, estas mulheres terão sempre de ter uma atenção redobrada ao seu corpo. A importância da prevenção e como se aprende a viver com cancro da mama é outro dos temas que serão abordados nesta conferência, que contará com o testemunho de duas mulheres.
A fertilidade está na ordem do dia, ou pelo adiamento da maternidade ou pela dificuldade em engravidar. As mulheres são mães mais tardiamente – em Portugal, a idade média da mãe passou de 27,1 anos, em 1990, para 32,1 anos, em 2023, e a idade média com que se tem o primeiro filho passou de 25 anos, em 1960, para 30,6 em 202, segundo a Pordata. Uma especialista vai falar sobre as consequências de adiar a maternidade.
A saúde mental foi um tabu até à pandemia, depois disso fala-se dela com maior abertura. A pandemia pôs em causa o mundo como o conhecíamos e provocou inúmeras alterações na vida pessoal e familiar, mas também no trabalho, de tal forma que as próprias empresas ficaram muito mais atentas às necessidades dos colaboradores. Ainda assim, é preciso que cada um de nós esteja também atento aos seus limites, pois devemos ser os primeiros a identificar sinais de alerta e a pedir ajuda ou fazer as mudanças que o corpo exige, seja através de uma alimentação mais saudável, seja através da adoção de outros bons hábitos, como uma correta rotina de sono e de exercício físico. Uma diretora de pessoas, uma nutricionista e uma especialista em psicologia do desporto e da performance vão desenvolver o tema da saúde mental e bem-estar.
Não falte a esta conferência que lhe dará novas perspetivas sobre estes temas. Veja o programa e inscreva-se aqui!