Tânia Vinagre: “A experiência no The Lisbon MBA ajudou-me a definir e diferenciar-me profissionalmente”

Licenciada em Biologia e com um doutoramento em Biologia Molecular, Tânia Vinagre fez o The Lisbon MBA Católica|Nova para colmatar a lacuna em gestão e negócios. Hoje, enquanto senior project manager na Sociedade Francisco Manuel dos Santos, integra uma equipa que vai apresentar uma proposta para a criação de um centro internacional de biotecnologia azul em Portugal.

Tânia Vinagre é senior project manager na Sociedade Francisco Manuel dos Santos.

Licenciada em Biologia, Tânia Vinagre trabalhou no Instituto Gulbenkian de Ciência, até lançar uma startup na área da Saúde. Mais tarde, dedicou-se ao desenvolvimento de joint-ventures na Fundação Champalimaud. Desde maio deste ano, é senior project manager na Sociedade Francisco Manuel dos Santos, onde integra uma equipa que vai apresentar uma proposta para a criação de um centro internacional de biotecnologia azul em Portugal, contribuindo para o desenvolvimento de uma economia sustentável. Considera que o denominador comum na sua carreira é a vontade constante de aprender, de se desafiar, e de começar novos projectos. “A minha formação de base permite-me abordar os problemas de forma sistemática e fundamentada na evidência”, afirma.

Dada a sua formação de base, Tânia Vinagre decidiu fazer um MBA para colmatar a lacuna em gestão e negócios. Optou pelo The Lisbon MBA Católica|Nova  porque lhe oferecia “a reputação e a rede nacional que procurava”. Hoje afirma:  “A experiência no The Lisbon MBA ajudou-me a definir e diferenciar-me profissionalmente.”

 

Que estudos académicos fez?

Comecei o meu percurso académico com uma licenciatura em Biologia, depois fiz o doutoramento em Biologia Molecular e mais recentemente o The Lisbon MBA Executive.

 

Tenho uma vontade constante de me desafiar. 

 

Do doutoramento e do Instituto Gulbenkian de Ciência até lançar uma startup na área da Saúde e ao desenvolvimento de joint-ventures na Fundação Champalimaud, o que une o seu percurso profissional?

O denominador comum é uma vontade constante de aprender, de me desafiar, de começar novos projectos. Ao longo do meu percurso profissional fui ganhando largura de banda, mas a minha formação de base permite-me abordar os problemas de forma sistemática e fundamentada na evidência.

 

Que mais-valias retira de cada uma destas experiências profissionais tão diversas?

Penso que à medida que vamos crescendo profissionalmente, vamos ganhando profundidade na nossa compreensão do mundo. No doutoramento aprendi a pensar; a experiência em gestão ensinou-me a tomar decisões com base em informação imperfeita, a não me deixar paralisar na análise e a iterar quando os resultados assim o exigem; as parcerias grandes que ajudei a estabelecer contribuíram para consolidar a ideia que o trabalho em equipa permite alavancar os projetos para dimensões muito superiores. Tenho tido muita sorte no meu percurso e tenho tentado tirar o melhor proveito de cada etapa.

 

Qual o maior desafio profissional com que teve de lidar e como o enfrentou?

Espero que o meu maior desafio profissional ainda esteja à minha frente e não no meu passado.

Lidar com muitas pessoas diferentes que usam linguagens distintas e que defendem agendas potencialmente contrastantes não é nada fácil. Os desafios maiores que encarei andaram sempre à volta de distribuir de forma justa e harmoniosa um recurso valioso ou limitado, seja espaço físico, orçamento, pessoal, equipamento, etc., sem perder de vista o propósito inicial.

 

Em que consistia a sua função na Fundação Champalimaud e quais os principais desafios que ela lhe colocava? 

Ao longo de mais de uma década, tive o privilégio de desempenhar várias funções na Fundação Champalimaud, cada uma delas permitiu-me evoluir e desafiar-me de formas diferentes.

 

Em maio começou na Sociedade Francisco Manuel dos Santos como senior project manager. O que a levou a aceitar esta mudança?

Fazer parte dos primórdios de um projecto com o potencial para mudar o mundo era algo que eu achei que só me aconteceria uma vez, na Fundação Champalimaud. Tive a sorte de me ser dada a oportunidade de voltar a contribuir, na fase de concepção, para um projecto com uma escala que me faz sentir humilde.

 

Qual a missão que vai prosseguir ?

Integrei uma equipa cuja ambição é a apresentação de uma estratégia que permita a Portugal liderar no setor da biotecnologia azul (marinha) e uma proposta para a criação de um centro internacional de biotecnologia azul em Portugal, contribuindo para o desenvolvimento de uma economia sustentável. Tenho dificuldade em conter o entusiasmo que este desafio me provoca!

 

Quando fiz o The Lisbon MBA tinha um bebé e engravidei no segundo ano.

 

Porque decidiu fazer um MBA e porque escolheu o The Lisbon MBA Católica|Nova ? 

Decidi fazer um MBA para colmatar as minhas lacunas em gestão e negócios, dada a minha formação de base. O The Lisbon MBA Católica|Nova oferecia a reputação e a rede nacional que eu procurava. Optei pelo The Lisbon MBA Executive porque queria beneficiar do contacto com os meus colegas já com experiência consolidada nas suas áreas.

 

Como conciliou o MBA com a sua vida profissional e pessoal? 

Não posso esconder que foi uma fase muito exigente. Para além das minhas responsabilidades profissionais, tinha um bebé pequeno e engravidei novamente durante o 2.º ano. Não recomendo esta abordagem, mas ajudou muito o facto de os meus colegas estarem, na sua maioria, numa fase da vida semelhante à minha, com responsabilidades profissionais e pessoais. Isto permitiu conciliar horários entre todos e trabalhar em conjunto de forma mais colaborativa e eficaz

 

Como é que o The Lisbon MBA Católica|Nova contribuiu para definir e implementar o seu propósito e atingir os seus objetivos profissionais? O que esta formação em gestão mudou na sua vida profissional?

A experiência no The Lisbon MBA ajudou-me a definir e diferenciar-me profissionalmente. Aprendi imenso e tive muita sorte com os meus colegas de turma, que hoje são uma rede fabulosa à qual recorro muitas vezes.

 

Como viveu a experiência de learning by doing, tão crítica no The Lisbon MBA Católica|Nova?

Acho que sempre aprendi melhor a fazer. Adaptei-me muito bem a essa abordagem.

 

Que conselho gostaria de deixar a uma jovem executiva? 

Que encare os desafios como oportunidades e não se deixe limitar por aquilo que ainda não domina.

 

 

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