Já trabalhou em agências de publicidade, nos CTT, na Portugal Telecom, na revista Maria Claire, e agora está à frente dos destinos da Topázio, a marca portuense conhecida pelos seus faqueiros e salvas de prata. Rosário Pinto Correia é, desde 2012, administradora e responsável pela internacionalização desta icónica empresa e desde então está apostada em equilibrar o peso das vendas nacionais com os mercados internacionais e sonha com o dia em que “o patrão da Christofle acorde nervoso a perguntar: quem são os senhores da Topázio?”.
Até lá continua com o seu “apaixonante” trabalho numa empresa já com 150 anos, que é considerada a maior empresa de pratas em Portugal. Sempre trabalhou na área da gestão de serviços até ao dia em que entrou no mundo das pratas e começou a lidar diretamente com um produto cheio de história e de “alma”. Rosário Pinto Correia gosta do “desafio de fazer coisas novas” e diz que “acordar equipas” é um dos seus maiores prazeres profissionais.
É licenciada em Economia pela Universidade Católica de Lisboa, fez um MBA na Universidade Nova de Lisboa, um master na Universidade da Pensilvânia e dá aulas de gestão na Universidade Católica.
Tenho uma relação muito controlada com o dinheiro. Value for money é o critério de decisão.
Recorda-se do seu primeiro emprego e o que fez com o primeiro salário?
O meu primeiro emprego foi muito cedo… a recortar cartões perfurados numa seguradora durante as férias de verão do liceu. Não me lembro o que fiz com o dinheiro que recebi… mas devo ter comprado roupa, de certeza…!
Que relação tem com o dinheiro?
Muito estruturada e controlada… mas não hesitando em gastar quando posso e acho que vale a pena. Value for Money (que sei custa muito a ganhar…) é o critério de decisão.
De quem recebe conselhos financeiros?
Os conselhos fundamentais foram dos meus pais, sobretudo da minha mãe… com quem as contas se faziam sempre ao tostão, e que desde cedo me mostrou o valor do dinheiro e me ensinou a gastar quando vale a pena, mas a não desperdiçar nunca!
Qual foi o melhor conselho que já recebeu?
No que tem a ver com dinheiro: nunca esquecer que contas são contas, e 2+2, neste caso, tem sempre de dar 4.
Como escolhe os seus investimentos?
Os poucos que faço escolho pela garantia de segurança.
A prata é um bom investimento?
Sempre! Pelo valor do metal precioso… mas sobretudo pela beleza que empresta à vida!
Qual foi o melhor investimento que fez até hoje?
As minhas filhas!