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5 hábitos que lhe roubam energia

Parecem inofensivos ou até necessários para melhorar o desempenho, mas na verdade, retiram-lhe energia física e mental aos poucos. Domine-os antes que a dominem a si.

Não conseguir delegar trabalho ou procrastiná-lo sistematicamente obriga-a a gastar mais energia inutilmente.

Pôr o sono em dia, fazer uma alimentação equilibrada e combater o sedentarismo fazem maravilhas pela sua vitalidade. Mas, à medida que o dia e a semana de trabalho avança, a energia e produtividade vão diminuindo sem que perceba bem porquê. Se estiver alerta vai descobrir que alguns hábitos, atitudes e até relacionamentos podem estar a contribuir para isso, sabotando os seus esforços para se manter no topo do desempenho.

Procrastinar

Quem nunca deixou para o dia seguinte algo que poderia ter começado a fazer nesse instante, que atire a primeira pedra. A procrastinação corresponde quase sempre a um medo secreto de completar uma tarefa por ser complicada, aborrecida ou por se tratar de algo que nos traz ansiedade ou medo de falhar. O problema em torná-la hábito é que as tarefas acabam por se acumular, aumentando os seus níveis de stresse e obrigando a maratonas de trabalho exaustivas e desgastantes quando os prazos estão à porta. Por mais difícil que pareça, não ceda ao impulso e trate primeiro das tarefas que lhe provocam esse aperto no estômago. Quem sai a ganhar é a sua auto-estima, confiança e vitalidade.

Rodear-se de “vampiros emocionais”

As interações pessoais erradas podem desgastar-nos muito e, infelizmente, os locais de trabalho não estão livres de gente que nos rouba vitalidade de maneiras muito diferentes. Pode ser o colega inseguro, agressivo ou egocêntrico, sempre em busca de formas de se desculpar e empurrar as responsabilidades para o outro; aquele que insiste sempre em conversar nas piores alturas; o colaborador incapaz de tomar decisões sozinho sem pedir mais uma vez a sua autorização ou explicações; o pessimista que inunda o resto da equipa de culpa durante dias porque o projeto não chegou a bom porto ou não se conseguiu fechar um negócio, sem perceber que é tempo de parar e seguir em frente.
Nem sempre podemos escolher as pessoas com quem trabalhamos, mas podemos limitar ao mínimo o tempo que passamos com eles. Ou, em último caso, pedir para assumir outro projeto ou para ser integrada em outra equipa.

Ser demasiado perfecionista

Se, por um lado, os melhores profissionais se reconhecem pela sua atenção ao detalhe, por outro, os perfecionistas ficam em desvantagem, não raras vezes, ao perderem demasiado tempo e energia mental com pormenores que, apesar de poderem ajudar, não são decisivos para fechar um negócio ou completar um projeto onde o timming é tudo. Como consequência, pode ser muito desgastante lidar com o stress de um prazo apertado a aproximar-se perigosamente do fim, quando ainda falta muito trabalho por fazer. E este é um habito que, a médio prazo, se traduz numa fatura pesada para a saúde.
Um perfecionista pode até sentir-se ansioso ao contrariar o seu método natural de fazer as coisas, mas a priorização de tarefas pode ajudar a distinguir entre aquilo com o qual deve gastar mais energia e tempo e o que é completamente acessório.

Não saber delegar

É uma característica a novos empreendedores e (adivinhou!) a perfecionistas. Muita gente já teve um chefe ou colega assim: tem que estar presente em todas decisões, acredita que sem a sua intervenção e controlo nada será feito em condições, parece omnipresente em todas as áreas, da estratégia de marketing ao apoio ao cliente, do primeiro esboço de uma campanha até ao controlo de qualidade do produto. Se esse impulso é sempre mais forte, não se admire que a meio da semana de trabalho já pareça tão cansada como se não tivesse uma folga há mais 15 dias. Além disso, só estará a passar uma mensagem de desmotivação e falta de confiança na sua equipa. Os efeitos negativos do stresse não se fazem tardar para quem não abre da necessidade de controlo.

Conferir emails e redes sociais demasiadas vezes

Quando o aviso de novo email ou as notificações do Whatsapp e Facebook têm o poder pavloviano de parar automaticamente tudo o que estamos a fazer para ir conferi-los, estamos a obrigar o cérebro a um esforço extra. A cada nova interrupção vai precisar de mais tempo e energia para regressar ao nível de concentração anterior na tarefa. Este constante multitasking diário entre as plataformas online e offline é cansativo, compromete a produtividade e até o bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional. A verdade é que a grande maioria dos emails não necessitam de resposta imediata e, a menos que esteja a gerir a página de Facebook da sua empresa, as respostas nas redes sociais podem esperar. Agende pausas só para esse efeito ao fim da manhã, hora de almoço ou fim da tarde.

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