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Como a compaixão pode torná-la mais feliz

Sentir compaixão pelos outros pode torná-la mais feliz e até mais saudável. Saiba quais são os benefícios e como obtê-los.

Praticar a compaixão diminui os níveis de stress, fotalece os seus laços de relacionamento e melhora a sua saúde.

Quando encontra alguém visivelmente abatido, como costuma reagir? Responde com um julgamento ou tenta compreender a situação com benevolência? Se reage da segunda forma, está no caminho certo para ser mais feliz, segundo o médico Amid Sood, autor do livro “The Mayo Clinic Handbook for Happiness: A Four-Step Plan for Resilient Living”.

A compaixão caracteriza-se pela a capacidade de compreendermos os sentimentos das outras pessoas, pela vontade de as ajudarmos renunciando a julgamentos críticos precipitados, à violência e agressão, ouvindo atentamente o outro.

Agir com compaixão pelos outros tem efeitos positivos imediatos para ambas as partes: o sofrimento da outra pessoa reduz-se, enquanto quem a pratica sente melhorias na sua capacidade de relacionamento. Mas os benefícios não ficam por aqui. De acordo com Amit Sood, ter (ou até mesmo receber) compaixão pode:

– Tornar-nos mais saudáveis (a lógica é esta: se ter compaixão pelos outros nos faz mais felizes, quanto mais felizes estivermos mais facilmente nos comprometemos a manter hábitos saudáveis);

– Melhorar a nossa saúde mental através da diminuição dos níveis de stresse;

– Desviar a nossa atenção dos desafios com que nos deparamos, ainda que temporariamente, colocando-os em perspetiva;

– Aumentar o nosso bem-estar espiritual.

Simples gestos como pagar algo a um estranho, dar prioridade a alguém numa fila de um estabelecimento comercial, fazer voluntariado num hospital ou rezar por alguém podem dar-lhe uma sensação de elevação espiritual inestimável.

Algumas pesquisas já comprovaram bem o poder que a compaixão pode ter no nosso organismo. Um estudo dos National Institutes of Health, nos Estados Unidos, concluiu que as áreas do cérebro responsáveis pelo processamento das sensações de prazer se tornavam mais ativas quando os sujeitos da experiência viam imagens de alguém a fazer um donativo para uma instituição de apoio social, dando-lhes tanto prazer como se estivessem elas próprias a receber o dinheiro.

 

3 experiências para praticar a compaixão

— Tenha um ato de bondade espontâneo para com um amigo, um colega ou um estranho. Notará diferença na sua disposição e nos seus níveis de stresse;

— Da próxima vez que encontrar uma pessoa em dificuldade (ou mesmo de mau humor) tente reagir com compaixão, perguntando a si mesma, “Por que razão está esta pessoa a sofrer?”;

— Pratique meditação todas as manhãs durante uma semana. Quinze minutos são suficientes para ajudá-la a reagir de forma mais calma a experiências negativas.

 

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