O Canal História arranca o novo ano com a apresentação de uma curiosa série documental que mostra o lado desconhecido dos chefes de Estado: as suas mulheres. Pela primeira vez na história são as primeiras-damas que têm um papel de relevo, destaca o canal, que vai emitir durante o mês de janeiro a série de cinco episódios Eu, Ditadora. Convocadas para esta saga estão Imelda Marcos (Filipinas), Agathe Habyarimana (Ruanda), Nexhmije Hoxha (Albânia), Jewel Taylor (Libéria) e Lucia Pinochet (Chile) que deram a conhecer as suas controversas vidas privadas e as consequências dos seus papéis como mulheres de chefes de Estado muito poderosos.
O primeiro episódio é emitido no dia 16 deste mês e tem como sub-título As Esbanjadoras, mulheres “que são alvo do ódio do seu povo e que, sem dúvida alguma, apressaram a queda dos seus maridos déspotas”. Ainda no mesmo dia, o canal exibe o segundo episódio desta série – Senhoras manchadas de sangue -, onde mostra a luta, levada até às últimas consequências, destas mulheres pelos seus ideais. Uma semana mais tarde, a saga continuará com Planos secretos – as histórias de “primeiras-damas que nunca, ou raramente, se expuseram em público e cujas vidas estão envoltas em mistério e dúvidas” – e com As ilusionistas, “as donas de casa desesperadas mais encantadoras, cultas, mas seguramente as mais ambiciosas”. No final do mês, a série termina com o episódio Rainhas sem coroa, onde é realçado o papel destas mulheres “nunca no poder, mas sim ao serviço do poder” e dos seus trabalhos “envoltos no manto da caridade e que fortalecem uma monarquia totalitária”.
Uma vez que as séries passam a meio da tarde (16h e 16h55) é aconselhável gravá-las para ver mais tarde.