O medo de perder o estatuto (74%), a apatia (74%) e a ignorância (51%) das questões relacionadas com a inclusão do género são as principais barreiras que impedem os homens de defender a mudança no local de trabalho, até mesmo aqueles que dizem apoiar a igualdade laboral, revela um estudo da Catalyst, uma organização centrada na aceleração do progresso das mulheres no local de trabalho, divulgado pelo bizjournals. O relatório apresenta estratégias que as empresas podem utilizar para criar ambientes de trabalho mais equitativos e melhorar o bem-estar profissional e pessoal de todos.
. Identificar e eliminar a apatia – As organizações podem combater esta situação mostrando como os preconceitos de género afetam negativamente homens, mulheres e empresas, e como a equidade de género beneficia todos no seu local de trabalho.
. Nunca enquadrar a igualdade de género como um jogo de soma zero – Quando informações como a demografia do emprego são apresentadas em termos de homens versus mulheres, os homens podem entender a melhoria do estatuto das mulheres como um declínio do seu próprio estatuto. As empresas devem dar destaque aos indivíduos e às suas histórias de sucesso em vez de realçar apenas números.
. Incluir os homens nos debates sobre as questões de género – 86% dos homens referiu que quer acabar com os comportamentos sexistas no local de trabalho, mas apenas 31% disseram que sabem como o fazer. A participação em debates sobre a equidade de género pode ajudar a aumentar a confiança dos homens a assumir um papel ativo na introdução de mudanças.
. Destacar role models masculinos que defendem a igualdade de género – 94% dos homens receiam que a sua masculinidade seja questionada ao trabalharem ativamente para a igualdade de género. O facto de haver nas empresas role models masculinos a falar sobre estes temas, leva a que haja mais homens dispostos a mudar comportamentos sexistas.
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