Daniela Braga, fundadora e CEO da Defined.ai, é oradora na 8.ª Grande Conferência Liderança Feminina, a 18 de outubro, em Lisboa. A partir dos Estados Unidos onde vive e trabalha, vai fazer uma talk com o tema “Criar o futuro: do sonho à realidade”, na qual toca nas principais milestones da sua carreira, ao mesmo tempo que evidencia quais os pontos fortes que a ajudaram a fazer esta jornada numa área tão pouco feminina e as principais lições que aprendeu no caminho e que podem ser usadas por mulheres em qualquer área profissional.
Daniela Braga fundou a Defined.ai em 2015 e desde então já angariou mais de 80 milhões de dólares de financiamento, tornando a empresa uma dos startups de mais rápido crescimento na área da Inteligência Artificial, e a si própria como a mulher fundadora que conseguiu a maior série B nos Estados Unidos (50,5 milhões de dólares). Quando terminou a licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas e o mestrado, nem nos seus melhores sonhos Daniela Braga imaginou que um dia criaria uma empresa que o Forum Económico Mundial inclui-se na lista de “pioneiras tecnológicas”, empresas que desenvolvem e utilizam novas tecnologias que tenham impacto significativo na sociedade e nos negócios, ou que fosse convidada pela Administração dos Estados Unidos para integrar um grupo restrito para trabalhar na estratégia americana de Inteligência Artificial. Mas foi isto que aconteceu, ainda que a carreira de Daniela Braga tenha começado de uma forma menos surpreendente. Logo a seguir ao mestrado, fez investigação na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e deu aulas na Universidade da Corunha durante dois anos. A sua vida começou a mudar quando entrou para a Microsoft, a empresa e a experiência internacional que lhe proporcionou deram-lhe novas competências e uma nova visão do mundo que lhe mostrou o futuro.
Quando, em 2015, ainda mal sabíamos o que era Inteligência Artificial, Daniela Braga fundou a DefinedCrowd (hoje Defined.ai), que funciona em Portugal, mas tem sede nos Estados Unidos – não apenas porque era neste país que vivia, mas também pela dimensão do mercado e pela mentalidade dos investidores mais dispostos a arriscar do que os portugueses. A empresa faz análise de dados com recurso a inteligência artificial, ou explicada de forma muito simples pela sua fundadora “está a contribuir para que os robôs, assistentes pessoais, sejam mais inteligentes e que nos consigam compreender melhor, deixando mais tempo livre para as coisas que verdadeiramente importam”.
A Grande Conferência Liderança Feminina foi lançada pela Executiva em 2016 e desde então já se realizaram cinco edições em Lisboa e duas no Porto, que reuniram 91 oradores, 41 empresas patrocinadoras diferentes e quase 2700 participantes. É um evento de informação, formação, empoderamento e networking, que dá palco a mulheres líderes capazes de inspirar outras mulheres a não desistir de alcançar as funções de topo que ambicionam e merecem. A 8.ª Grande Conferência Liderança Feminina realiza-se, a 18 de outubro, entre as 9h e as 18h, na Culturgest, em Lisboa
Saiba mais:
inscrições
informações
oradores
