Depois da “great resignation” e do “quiet quitting”, surge uma nova tendência no local de trabalho a “great gloom” ou grande melancolia. A razão para este declínio da felicidade deve-se ao facto de os colaboradores não sentirem um propósito no seu trabalho e não conseguirem alinhar os seus valores com a missão da sua organização. Por outras palavras, somos menos felizes porque nos sentimos desconectados. Um relatório recente da Gallup, estima que estes baixos níveis de envolvimento dos profissionais custam à economia global 8,8 mil milhões de dólares.
Num artigo divulgado pelo bizwomen, Erin Moran, a CEO do Instituto de Liderança, Nancy Grasmick, na Universidade de Towson, explica o que podem fazer os líderes para contrariar esta tendência. “Acredito que o envolvimento dos colaboradores começa com os três C de uma cultura organizacional próspera: comunicação, conexão e competência.”
O que realmente caracteriza uma comunicação eficaz é menos o que se diz e mais a forma como se ouve. “Os líderes com impacto, ouvem ativamente os colaboradores, procuram compreender os seus pontos de vista, e dão seguimento às ideias e sugestões.” E as empresas que ajudam os colaboradores a encontrarem uma conexão entre si e a missão da organização e a sentirem-se seguros ao partilharem o que sentem “tornam a comunicação mais autêntica e impactante”, diz a executiva.
Também a competência é crucial para que as equipas estejam empenhadas e conectadas. Para Erin Moran, quando os colaboradores acreditam que os seus líderes são competentes, “isso fomenta a confiança e o orgulho no seu local de trabalho, aumentando o seu empenho e propensão paraficarem mais tempo na organização.” Destaca, ainda: “Ao melhorar a comunicação, o envolvimento e a competência dos lideres e equipas, pode transformar a “grande melancolia” no “grande crescimento”.